Coronavírus

Covid-19: Espanha fecha escolas e parlamento por causa do vírus

Surto está aumentando no país, com 35 mortes e 1.622 casos; países em desenvolvimento terão ajuda da Aiea a conduzirem os testes para detectarem o novo corionavírus

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Moradora em supermercado em busca de alimento na Espanha
Moradora em supermercado em busca de alimento na Espanha (Espanha)

MADRID - A Espanha fechou escolas de várias regiões, suspendeu voos da Itália e fechou a câmara baixa do Parlamento durante ao menos uma semana depois que um parlamentar foi diagnosticado com coronavírus, na esperança de conter um surto crescente.

A Espanha, quarta maior economia da zona do euro, relatou 35 mortes e 1.622 casos confirmados de coronavírus nesta terça-feira, 10, um aumento de dez vezes em uma semana – o que a torna um dos países mais atingidos da Europa, embora ainda muito atrás da Itália.

Durante reunião de gabinete semanal, o governo decidiu suspender todos os voos diretos da Itália por, pelo menos, duas semanas a partir desta quarta-feira, 11.

O parlamentar de extrema-direita Javier Ortega Smith foi diagnosticado com o vírus e seu partido disse que todos seus parlamentares trabalharão em casa até segunda ordem, o que levou a Câmara Baixa a suspender as atividades durante uma semana.

O metrô de Madri começou a usar álcool gel para limpar corrimões, assentos, apoios de braço e controles de portas para evitar infecções.

Grandes eventos esportivos também estão sendo afetados. Todas as partidas do Campeonato Espanhol serão disputadas a portas fechadas durante ao menos uma quinzena, informou a liga.

O fechamento das escolas madrilenhas – dos jardins de infância às universidades – atinge ao menos 1,53 milhão de alunos, disseram autoridades regionais, e dezenas de milhares mais serão afetados pela interrupção das aulas na região vinícola de Rioja e na capital da região basca, Vitoria-Gasteiz, no norte.

Ajuda internacional

A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) planeja ajudar países em desenvolvimento a conduzirem testes de detecção do novo coronavírus, com o emprego de tecnologia derivada da indústria nuclear.

Na segunda-feira, 9, o diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, anunciou o plano durante uma reunião do conselho de administração da entidade em Viena, na Áustria.

Grossi afirmou que a Agência Internacional de Energia Atômica mantém contato permanente com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras entidades para lidar com a disseminação global do coronavírus.

Ele informou que 14 países na África, Ásia e de outras regiões solicitaram apoio até o momento. Segundo o diretor-geral, cientistas desses países passarão pelo primeiro curso de treinamento em tecnologias de detecção dentro de algumas semanas.

Os participantes aprenderão a lidar com testes de reação em cadeia da polimerase, com transcrição reversa em tempo real (RT-PCR). O método de diagnóstico emprega uma técnica derivada da indústria nuclear para detectar e identificar com precisão o coronavírus dentro de algumas horas. A Aiea também planeja fornecer o equipamento necessário aos países envolvidos.

O programa faz parte da iniciativa da entidade de promover aplicações pacíficas de tecnologia derivada da indústria nuclear, em áreas como, por exemplo, tratamento de câncer e controle de doenças infecciosas. As informações são da Agência Brasil.

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