Países em desenvolvimento receberão ajuda da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), nos testes de detecção do novo coronavírus, com o uso de tecnologia proveniente da indústria nuclear.
Nessa segunda-feira (9), o diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, anunciou o plano durante uma reunião do conselho de administração da entidade em Viena, na Áustria.
Grossi afirmou que a Agência Internacional de Energia Atômica mantém contato permanente com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras entidades para lidar com a disseminação global do coronavírus.
Ele informou que 14 países na África, Ásia e de outras regiões solicitaram apoio até o momento. Segundo o diretor-geral, cientistas desses países passarão pelo primeiro curso de treinamento em tecnologias de detecção dentro de algumas semanas.
Os participantes aprenderão a lidar com testes de reação em cadeia da polimerase, com transcrição reversa em tempo real (RT-PCR). O método de diagnóstico emprega uma técnica derivada da indústria nuclear para detectar e identificar com precisão o coronavírus dentro de algumas horas.
A Aiea também planeja fornecer o equipamento necessário aos países envolvidos.
O programa faz parte da iniciativa da entidade de promover aplicações pacíficas de tecnologia derivada da indústria nuclear, em áreas como, por exemplo, tratamento de câncer e controle de doenças infecciosas.
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