Música

Vozes femininas na roda de samba

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, treze cantoras reúnem-se, neste domingo, às 15h, no Casarão Colonial, para a primeira edição do projeto "Mulheres na Roda de Samba"

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
A cantora Anastácia Lia
A cantora Anastácia Lia (Anastácia Lia)

São Luís - Treze vozes femininas ecoam neste domingo, às 15h, no Casarão Colonial, no Centro Histórico de São Luís, em celebração ao Dia Internacional da Mulher. É o projeto “Mulheres na Roda de Samba”, que reunirá Anastácia Lia, Rose Maranhão, Alessandra Loba, Milena Mendonça, Andréa Frazão, Célia Maria, Chris Santana, Ana Tereza Cunha, Luciana Pinheiro, Lena Machado, Isabel Cunha, Wanda Cunha e Gisele Padilha.

No repertório, as bambas do samba maranhense apresentarão músicas autorais e também homenagens a outros artistas locais e clássicos nacionais do gênero. Entre as homenageadas, Beth Carvalho, Clara Nunes, Alcione, Mariene de Castro, Jovelina Pérola Negra, Clementina de Jesus e Patativa. “Nós faremos uma grande roda de samba recheada com artistas que levantam a bandeira do samba no Maranhão, especialmente para homenagear todas as mulheres do Brasil”, disse Anastácia Lia, que coordena o projeto.

A ideia do encontro surgiu de um projeto homônimo que passou por vários estados do Brasil e foi realizado em São Luís no ano passado, no Butikin Recanto, no bairro Vinhais. O show terá duração de duas horas e conforme Anastácia Lia, o objetivo é mostrar que as mulheres maranhenses e brasileiras estão unidas, inclusive para lutar pelos seus direitos, combater a discriminação e pedir respeito. “É um movimento que cresce cada vez mais no Brasil, inclusive no campo da música, onde também mandamos o nosso recado para pedir, acima de tudo, respeito”, disse Anastácia Lia, que é também compositora e contabiliza nove anos de carreira.

Anastácia Lia estará na linha de frente. A artista, que já passou pelos grupos Pura Emoção, Trio Axé Bahia, Pressão Brasil e Levada Top, tem como marco divisor de águas em sua carreira a gravação da primeira música autoral, “Agridoce”, sob a direção musical de Edson Bastos, que tem produzido grande parte dos seus trabalhos. Atualmente, ela é residente do Casarão Colonial, a convite do proprietário da casa, Ricardo Fernandes, tendo entrado por meio do grupo “Salve Simpatia”, do qual é a única voz feminina.

“A nossa representatividade é coletiva. Eu, por exemplo, estou seguindo os caminhos de tantas outras cantoras que suaram e enfrentaram bravamente inúmeras situações de discriminação e preconceito para terem voz e serem ouvidas”, disse ela, cujas referências são Patativa, Alcione, Leci Brandão, Célia Maria, Dona Ivone Lara e Clementina de Jesus, entre outras.

Serviço

O quê

Projeto “Mulheres na Roda de Samba”

Quando

Neste domingo, às 15h

Onde

Casarão Colonial, na Rua Afonso Pena (Praia Grande)

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