DAVINÓPOLIS - O Poder Judiciário concedeu ontem liberdade aos acusados do assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva. Segundo a polícia, a vítima foi morta a tiros nessa cidade, no dia 11 de novembro de 2018, e os suspeitos tinham sido preso em cumprimento de ordem judicial.

Foram soltos o vice-prefeito de Davinópolis, José Roberto Rubem Firmo, apontado como mandante do crime; Antônio José Messias, Francisco de Assis Bezerra Soares, José Denilton Feitosa Guimarães e William Nascimento da Silva. O juiz da 2ª Vara Criminal, Marco Antônio Oliveira, revogou a prisão dos envolvidos nesse assassinato.

O magistrado ainda determinou que os acusados devem utilizar a tornozeleira eletrônica por um período de 100 dias e não podem se ausentar da cidade sem a comunicação prévia do Poder Judiciário. Ivanildo Paiva estava no seu segundo mandado quando foi morto a tiros, na zona rural de Davinópolis.

O corpo da vítima foi encontrado com perfurações de sete tiros e com os pés e mãos amarrados em uma área de matagal. De acordo com a polícia, cerca de R$ 200 mil teria sido o valor cobrado pelos executores do crime. A motivação seria de cunho político e econômico. No decorrer do inquérito policial, oito pessoas foram presas, mas, apenas cinco tiveram comprovação no assassinato.

Julgamento

Em sessão do Tribunal do Júri no fórum de Chapadinha, ocorrida no último dia 3, foi condenado Fábio Alves da Silva, Kortez, a 16 anos e 10 meses de prisão pela morte do professor de dança, Clesmildo da Silva de Abreu. O julgamento foi presidido pelo juiz João Batista e contou com a presença do promotor de Justiça Rafael Fernandes Bulhão.

O crime foi bárbaro, no dia 12 de janeiro de 2017, no apartamento da vítima, nessa cidade. De acordo com a polícia, a vítima levou três golpes de faca e ainda foi enforcada com um cardaço de tênis. O acusado foi preso no dia seguinte do crime e declarou para a polícia que realizou esse ato ilegal devido alguns comentários da vítima que falava de um relacionamento amoroso entre eles.

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