COMÉRCIO

Comercialização de sombrinhas está em baixa no Centro

Vendedores afirmam que a situação está ligada à grande concorrência na região

Kethlen Mata/ O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Venda de sombrinhas no Centro
Venda de sombrinhas no Centro (sombrinhas)

Durante o período de chuvas em São Luís é difícil sair pelas ruas e não encontrar pessoas com suas sombrinhas. Porém, as vendas do produto, este ano, não parecem estar indo muito bem. Nesta quarta-feira, 4, O Estado esteve nas principais rua do Centro e conversou com alguns mercadores e compradores do produto, que é indispensável nessa época do ano.

De acordo com os vendedores, a queda na comercialização se deve ao fato de a quantidade de pessoas vendendo sombrinhas ter aumentado, e consequentemente as vendas diminuíram. “Agora não é mais como antes, são mais vendedores e menos clientes comprando”, afirmou Carlos dos Santos, que trabalha no Centro há 40 anos.

Yuri Almeida, que trabalha na Rua de Santana, conta que o ano passado foi melhor para o negócio. “Eu creio que não melhore, porque o melhor mês para vender é fevereiro e não foi o caso”, disse ele, quando perguntado sobre a expectativa de uma melhora na distribuição. Ele vende os guarda-chuvas para os clientes por uma média de R$ 15,00, mas também vende para pessoas como Jorge Martins, que compra o produto dele por R$ 11,00, para revender por um valor mais alto na sua banca de bombons.

Há quem diga que a diferença nos preços se dá em diferentes bairros, a aposentada Joana Moraes, que passava pela Rua Grande, disse que comprou sua sombrinha no bairro Maiobão, Região Metropolitana de São Luís, onde alegou que os preços estão menores. Ela também relatou que já está na terceira sombrinha, somente este ano.

Muitas pessoas preferem gastar um pouco menos e consertar seus guarda-chuvas antigos, como o jornaleiro Ribamar Cantanhede, que utiliza a mesma sombrinha há cinco anos, e já está no terceiro conserto. “É um material de primeira, hoje uma dessa deve estar custando R$ 20,00, então eu zelo por ela”, afirmou o jornaleiro.

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