Candidatura

Brasil busca apoio na Europa para sediar Copa do Mundo de Futebol Feminino

A CBF enviou representantes brasileiros, entre eles o maranhense Fernando Sarney, vice-presidente da entidade, para congresso da UEFA, na Holanda

Eduardo Lindoso / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, durante congresso em Amsterdã, na Holanda
Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, durante congresso em Amsterdã, na Holanda (FERNANDO SARNEY EUROPA )

SÃO LUÍS – Depois de a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializar sua proposta junto a Fifa para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023, o vice-presidente da entidade, Fernando Sarney, iniciou uma viagem pelo exterior para apresentar as propostas do comitê organizador do Brasil para o Mundial. Na tarde desta segunda-feira (2), na Holanda, Fernando Sarney, ao lado de outros dirigentes da CBF, se reuniu com membros da União das Associações Europeias de Futebol (UEFA), entidade responsável pelas competições de futebol no continente europeu. A definição sobre a sede da competição será divulgada em junho deste ano.

No fim de 2019, a CBF entregou, na sede da FIFA, em Zurique, os documentos que tornaram oficial a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina 2023. Os documentos apresentam proposta que prevê jogos em oito cidades distribuídas em todas as regiões do país, que também receberam jogos da Copa do Mundo de 2014. São elas: Manaus, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Sede de duas Copas do Mundo nos últimos cinco anos - Copa do Mundo FIFA 2014 e Copa do Mundo Sub-17 FIFA 2019 - o Brasil acredita nessas experiências bem-sucedidas para convencer a entidade mundial a realizar o evento novamente no país. A infraestrutura a ser utilizada será a mesma já testada e aprovada nas grandes competições recentes, garante a entidade.

Sedes no Brasil

Além dos oito estádios a serem indicados para realização da competição, a CBF afirma que "o projeto brasileiro conta com o mapeamento de mais de 60 centros de treinamento, 1000 hotéis, além de estruturas em todas as cidades para realização de sorteios, workshops e eventos paralelos. A expectativa é que um evento deste porte gere cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos".

A Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023 contará com 32 seleções e seguirá o modelo atual da Copa do Mundo Masculina. A última edição na França foi a mais vista da história, quando cerca de 1,1 bilhão de espectadores acompanharam a cobertura no mundo inteiro.

Disputam com o Brasil essa candidatura países como Colômbia, Nova Zelândia/Austrália e Japão.

Participação feminina

A CBF afirma, também, que as estrelas da Seleção Brasileira, Marta e Formiga, assim como a técnica sueca Pia Sundhage, vão participar desta divulgação da candidatura do Brasil.

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