Criminalidade

Polícia prende mais uma vez integrantes de bando acusado de extorsão

Um dos detidos trabalhava na Polícia Civil, enquanto, o outro é ex-soldado do Exército; os principais alvos do bando são estrangeiro

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21

SÃO LUÍS - O prestador da Polícia Civil, Jairo Everton Diniz, de 46 anos, mais uma vez foi preso na Ilha em companhia do ex-soldado do Exército, Ruan da Silva Nascimento, de 22 anos. De acordo com a polícia, eles fazem parte de um grupo criminoso acusado de crimes de extorsão e roubo como ainda de usarem a aparelhagem da Secretaria de Segurança Pública (SSP) em suas ações ilegais. Os estrangeiros são as principais vítimas desses quadrilheiros.

Segundo o delegado Paulo Arthur, a prisão dos criminosos foi em cumprimento de ordem judicial e suspeitos de terem ido a um condomínio residencial, em São José de Ribamar, em dezembro do ano passado, onde tentaram retirar de forma ilegal um veículo de um colombiano. Eles estavam utilizando o veículo da Polícia Civil e chegaram a extorquir um estrangeiro. “Os dois criminosos exigiram R$ 200 para não fazerem um tumulto no apartamento de um colombiano onde havia uma criança recém-nascida”, detalhou o delegado.

Jairo Everton foi preso na Cidade Operária, enquanto, o ex-soldado, no bairro do Vinhais. Em poder deles, a polícia apreendeu uma balaclava e uma carteira funcional do Exército. O delegado informou que as investigações continuam para tentar identificar os outros integrantes desse bando.

Outras prisões

No dia 27 de janeiro deste ano, a polícia prendeu Jairo Everton e o policial civil Valdemir Damasceno Ramos, de 64 anos, como ainda estava a procura de um ex-agente penitenciário temporário. Ainda de acordo com a polícia, Jairon estava sendo preso pela segunda vez em menos de uma semana acusado de cometer esse tipo de empreitada criminosa.

O delegado Paulo Arthur declarou que esse bando criminoso vem agindo na Ilha desde o mês de dezembro do ano passado, tem como alvo estrangeiro, feirantes e, pelo menos, realizou cinco ações criminosas. Uma delas faz referência ao vídeo divulgado na mídia e na rede social, na feira do bairro da Cidade Operária.

Nessa ação, os criminosos portando colete balístico da Polícia Civil e armados atacaram vendedores de bingo e pretendiam conseguir de forma ilegal dinheiro. Eles também roubaram uma quantia de R$ 1.400 reais de um colombiano e tomaram de assalto uma motocicleta, no São Raimundo, de um pastor de uma igreja evangélica. Esse veículo estava sendo utilizado em assaltos.

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