COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
O JUIZ de Direito, doublê de poeta e compositor, Eulálio Figueiredo (foto), foi quem mais vibrou com a vitória da Flor do Samba e do bloco organizado Os Liberais no Carnaval deste ano. Os sambas que esses grupos levaram para a avenida são de autoria dele, em parceria com Allysson Ribeiro e Renato Guimarães (para a Flor do Samba) e em parceria com Allysson Ribeiro (para Os Liberais). Os dois sambas, com melodias e letras belíssimas, contagiaram os integrantes dessas brincadeiras, caíram no gosto popular e levantaram o público presente que cantou e sambou durante todo o desfile
O JUIZ de Direito, doublê de poeta e compositor, Eulálio Figueiredo (foto), foi quem mais vibrou com a vitória da Flor do Samba e do bloco organizado Os Liberais no Carnaval deste ano. Os sambas que esses grupos levaram para a avenida são de autoria dele, em parceria com Allysson Ribeiro e Renato Guimarães (para a Flor do Samba) e em parceria com Allysson Ribeiro (para Os Liberais). Os dois sambas, com melodias e letras belíssimas, contagiaram os integrantes dessas brincadeiras, caíram no gosto popular e levantaram o público presente que cantou e sambou durante todo o desfile
O TRIO da foto, arquitetos Richard Lima e Rodrigo Martins curtiram com o decorador José Pestana o desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro
O TRIO da foto, arquitetos Richard Lima e Rodrigo Martins curtiram com o decorador José Pestana o desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro

Homenagem
É depois do Carnaval que o ano começa. Daqui a um piscar de olhos, celebraremos o São João.
Aliás, a 16ª edição da Festança Junina no Ceprama abrirá oficialmente os festejos juninos deste ano em São Luís, no dia 29 de maio, com entrada franqueada a toda a comunidade que aprecia as manifestações culturais da temporada.
O evento prosseguirá até 31 de maio, com muitas atrações. Este ano, boieiros, brincantes, artistas, músicos e a organização homenagearão a historiadora Kátia Bogéa, que foi servidora de carreira do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão de 1980 a 2015, tendo atuado como superintendente de 2003 a 2015.
De 2016 a 2019, ela presidiu o Iphan. Nesse período, o Instituto experimentou uma dinamização das ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural brasileiro sem precedentes na história do órgão.

Adriano na folia
O deputado estadual Adriano Sarney apoiou os blocos tradicionais que se apresentaram no bairro Monte Castelo e os blocos de rua que desfilaram no Anil e no Bairro de Fátima.
O parlamentar mostrou ser um amante da cultura popular maranhense.
Adriano participou da abertura oficial do Circuito Alternativo no Monte Castelo: um desfile de blocos tradicionais que não contou
com o apoio oficial.
As agremiações são reconhecidas pela resistência e por não renunciarem à tradição.

Adriano na folia 2
O jovem parlamentar esteve ainda na folia organizada pela Liga de Blocos de Rua Anilense, no Bloco Chameguinho, que já é tradição no bairro Anil, onde foi muito bem recepcionado por centenas de pessoas e participou da grande festa em meio aos foliões.
No último dia do Carnaval, o Adriano participou do bloco Jumenta Torrada, no Bairro de Fátima, onde se rendeu à brincadeira e destacou a satisfação e a importância do Carnaval de rua de São Luís.

Maria da Penha
As autoridades maranhenses discutem a implantação da Patrulha Maria da Penha em cidades do interior, conforme prevê o Decreto
31.763/2016, do Governo do Estado.
A Patrulha Maria da Penha já existe em São Luís e nos municípios de Imperatriz e de Balsas. Em breve, deverá operar em Timon.
É estudada a possibilidade da ampliação do serviço para as cidades de Santa Inês, Caxias, Pinheiro, Bacabal, Pedreiras e Presidente Dutra.
O principal objetivo da Patrulha Maria da Penha é fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas e é composta obrigatoriamente de 12 policiais.
Em São Luís, a Maria da Penha realiza 20 atendimentos diários.

Marca da violência
O cientista político e professor Francisco Weffort, que foi ministro da Cultura do governo Fernando Henrique, em 2006 escreveu no seu livro Formação do Pensamento Político Brasileiro: “Toda a nossa história é uma história violenta de guerras de conquista de territórios e de quebra-quebras. Nas revoltas, o povo gritava:
‘Quebra! Quebra!’. Isso não tem nada de novo”.
Enquadra-se no cenário atual do Ceará.

TRIVIAL VARIADO
Imagens de aeroportos e monumentos vazios, um tsunami de notícias sobre os mais de 2,7 mil mortos na China, o dólar disparando
e as bolsas caindo. Diante de tudo isso, as autoridades e nós, jornalistas, insistimos que não há motivo para pânico. É como botar fogo no circo e recomendar que ninguém sinta calor.

Dois pesos na balança: há expectativa sobre o texto final da reforma administrativa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, aplica as
teses do liberalismo e o presidente Bolsonaro sempre defendeu o corporativismo.

Avanço do coronavírus eleva tensão na economia global. Sete mortes na Itália e paralisação de fábrica da Samsung na Coreia do Sul
sacudiram mercados no mundo.
Cenário de incertezas prejudica o fluxo comercial de empresas brasileiras com a China.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lançará nesta semana duas campanhas.
A da Fraternidade, que este ano falará sobre a defesa da vida, e a de combate ao abuso de crianças, adolescentes e vulneráveis.

A lei que instituiu um limite para o autofinanciamento foi aprovada em 2019, já como reação ao sucesso de candidatos que turbinaram sua campanha com fortuna própria, como João Doria (PSDB) em São Paulo e Ibaneis Rocha (MDB) no Distrito Federal.

A previsão para este ano é que 200 prefeituras decretarão estado de calamidade financeira. Em 2019, somaram 69. Levantamento da
Confederação Nacional de Municípios, que já não sabe o que fazer. No final, sofrem as populações com a falta de serviços básicos.

O coronavírus provoca queda de 7 por cento nas ações, fazendo com que muitos entrem com lenço na Bolsa de Valores de São Paulo. Serve para prevenir contágio e conter as lágrimas provocadas pelos prejuízos.

Contagem regressiva: faltam 159 dias para começar a propaganda eleitoral. Enquanto isso, candidatos treinam discursos de encantamento retórico. Aquela conversa em que a imaginação voa…

DE RELANCE

Negação da realidade
O menor dos problemas ligados às manifestações do dia 15 de março é a convocação feita pelo Presidente. O apoio ou não de Bolsonaro é um aspecto secundário de um fenômeno bem mais profundo e significativo: a erosão da credibilidade das instituições democráticas no Brasil. Jair Bolsonaro não é causa, mas sim consequência desse desgaste. Não é culpa do presidente que o STF tenha virado um arremedo dele mesmo. Envolta em vaidades e disputas de ego, a suprema corte brasileira, em vez de apontar o dedo
para Bolsonaro, poderia investir esforços em uma autocrítica que, embora tardia, ajudaria a devolver o respeito popular ao tribunal mais importante do Brasil.

Negação a realidade 2
O mesmo fenômeno se repete no Congresso. Clientelismo e interesses pessoais são os ácidos que corroem as bases do parlamento. Não é surpresa que o povo saia às ruas para protestar. Bolsonaro, espertamente, pegou carona do lado mais confortável da onda. E quanto mais o criticam por isso, mais ajudam a fazer de conta que ele está mesmo do outro lado. Não existe democracia sem Justiça independente e sem um parlamento forte. Se o STF e o Congresso ouvirem as ruas, não precisarão prestar tanta atenção nos devaneios do presidente. O Brasil agradeceria.

Baile na Academia
Foi um sucesso o baile de Carnaval infantil realizado na Academia Viva Água, no Renascença II, reunindo crianças, jovens e adultos. O evento, coordenado pela professora Denise Araújo, foi marcado pela adesão às fantasias, que fizeram a diferença na proposta lúdica. Passado o Carnaval, a Academia se prepara para receber os alunos, que agora se concentrarão nos esportes e atividades físicas, para
recuperar as energias perdidas durante a folia.

Na Turquia
O maranhense Davi Hermes, que participou do 8º Campeonato Mundial de Natação de Síndrome de Down, realizado no Canadá, foi um dos destaques da equipe brasileira, conquistando 13 medalhas, sendo cinco de ouro, 6 de prata e duas de bronze. O campeonato teve a participação de 200 atletas de 24 países. A próxima edição do mundial acontecerá na Turquia e Davi, que nada pela Academia Viva Água, já está se preparando.

Em Dusseldorf
O presidente da CDL / Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís, Fábio Ribeiro, está participando na bela Dusseldorf, na Alemanha, da maior feira da área de varejo do mundo, a Euroshop. O evento destaca diversos conceitos e soluções voltadas para a maior eficiência do comércio varejista, com as últimas tendências do setor, desde softwares de varejo, tecnologia POS, soluções móveis e sistemas de pagamento eletrônico.

Prova do distanciamento
Quando a Lei de Acesso à Informação Pública passou a vigorar, em maio de 2012, criou-se pânico em alguns setores da administração. Foi considerada um avanço na direção do pleno exercício da cidadania em nosso país, mas pouco efeito teve. O professor Belmiro Valverde Jobim Castor, do Paraná, batizou a lei como política de aquário. Quer dizer, todos os que movimentassem recursos públicos se sentiriam como um peixe, com os movimentos em constante observação do dono. Passados oito anos, a lei continua pouco usada. Parece que a transparência não pesa muito.

Prevendo o futuro
O PDT deverá comemorar os 35 anos de inauguração do primeiro CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) no país. Situado no bairro do Catete, Rio de Janeiro, recebeu o nome de Presidente Tancredo Neves. A partir de 8 de maio de 1985, alunos passaram a ter aulas e outras atividades, das 8h às 17h, em amplos prédios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a convite do governador Leonel Brizola.

Quem paga a conta?
Condenado em três instâncias – Justiça Federal de Curitiba, TRF4 e STJ – mas em liberdade pela decisão do STF, o expresidente Lula deverá fazer uma viagem à Europa de 29 de fevereiro a 12 de março. O petista viajará à França, à Suíça e à Alemanha. Como ex-chefe da Nação, terá direito a lançar a despesa da viagem na conta do contribuinte brasileiro.

Para escrever na pedra:
“Não há um ponto fixo, parado, a ser alcançado, o que há é a prática para ser praticada, é a vida para ser vivida”.
De Antônio Carlos Rocha, jornalista e escritor.

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