O suplente de vereador Paulo Roberto Pinto, o Carioca, anunciou ontem a sua pré-candidatura a uma vaga na Câmara Municipal de São Luís na eleição de outubro deste ano.

Em entrevista a O Estado ele afirmou que atuará em defesa da população, sobretudo no que diz respeito às áreas de Saúde Pública e Mobilidade Urbana. Ele lamentou o recente reajuste da tarifa de ônibus, e disse que, se estivesse no mandato, levaria o tema para a tribuna do Parlamento, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
Carioca se filiou ao Democracia Cristã (DC), antigo PSDC. Ele disse que tem mantido diálogo com lideranças nos bairros da capital e afirmou que o objetivo é construir uma pré-campanha participativa.

“Saí do PRTB e vim para o DC. Estou disposto a entrar na disputa por uma vaga na Câmara de São Luís, onde já fui vereador. Já tive uma experiência no Legislativo, tive um excelente mandato defendendo a população, denunciando as coisas irregulares e estou preparado para disputar uma cadeira na Casa”, disse.

Carioca afirmou que pretende “fazer a diferença” no Legislativo, caso eleito, sem vincular seu nome a qualquer quer seja o chefe do Executivo. Uma espécie de independência na Câmara Municipal.

“Não quero chegar no Parlamento para ser mandado por prefeito ou por A, B e C. Quero ter uma carreira política, consolidar a minha trajetória e defender a população. Conheço São Luís e os seus problemas na palma da minha mão. A nossa cidade tem sofrido muito, e eu quero ajudar a mudar esse quadro”, completou.

Imbróglio

Carioca assumiu mandato na Câmara Municipal de São Luís em junho de 2016, após decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. Na ocasião, o ministro também havia determinado a cassação do mandato do vereador Beto Castro (PROS).

Ao tomar posse no Legislativo, Carioca provocou polêmica, ao criticar o então assessor especial do Governo do Estado, Ednaldo Neves (PCdoB) e o vereador cassado Beto Castro. Depois disso, entrou em embate com líderes da base governista.

Mais

Eleições 2020

A disputa pelas 31 vagas da Câmara Municipal de São Luís será diferente nas eleições deste ano. Pela primeira vez, os partidos não poderão fazer coligações para disputar o pleito proporcional. Cada legenda deve lançar sua chapa para a eleição com número restrito de candidatos. A proporcionalidade e o coeficiente eleitoral ainda são considerados para a disputa de outubro deste ano.

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