COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
A EMPRESÁRIA Évila Garcia Pinheiro ainda comemora o sucesso do Almoço do PH Revista em seu grandioso Palazzo Eventos, que é, seguramente, o maior e mais elegante salão de festas desta Capital
A EMPRESÁRIA Évila Garcia Pinheiro ainda comemora o sucesso do Almoço do PH Revista em seu grandioso Palazzo Eventos, que é, seguramente, o maior e mais elegante salão de festas desta Capital
ELAS BRILHARAM no Almoço do PH Revista com suas lindas fantasias indianas: Thatiana Bandeira, Cida Valadão, Flávia Araújo Ferraz, Melina Sereno Fernandes, Aline Teixeira Ribeiro e Ana Lúcia Albuquerque
ELAS BRILHARAM no Almoço do PH Revista com suas lindas fantasias indianas: Thatiana Bandeira, Cida Valadão, Flávia Araújo Ferraz, Melina Sereno Fernandes, Aline Teixeira Ribeiro e Ana Lúcia Albuquerque

A magia e a sedução da Índia
Na sociedade maranhense não se fala em outra coisa. E por muito tempo vamos ouvir falar na fantástica edição deste ano do Almoço do PH Revista, que trouxe para o majestoso salão do Palazzo Eventos, a magia, a sedução, os encantos e mistérios da Índia, uma das culturas mais ricas e bonitas do planeta.
Hoje, brindamos os leitores com mais fotos do evento grandioso e inesquecível.

Em êxtase
Elvira Bona e Murilo Albuquerque iniciaram o domingo em êxtase, por conta do grandioso Baile do Copa 2020, no Rio.
Eles foram conferir a festa e elogiaram a decoração inspirada na diversidade dos bichos, as atrações que animaram a noite, os convidados em lindas fantasias de luxo e a energia contagiante do Carnaval.
Para o casal, que enviou várias fotos da festa, esta edição foi uma das mais incríveis já realizadas.

Eis a questão
Que o Carnaval, na vastidão da sua complexidade – que vai dos operadores de carros de som, garçons, garçonetes e ambulantes, até donos de hotéis –, bole com a economia, não há dúvida.
Mas qual é o tamanho do retorno financeiro?
Não há estudo sobre isso. Só se sabe como certo e, sem dúvida, é que há “lucro”, mas a dimensão ainda está para ser medida, embora os técnicos da prefeitura de Salvador envolvidos na festa contabilizam que aí por volta de dezenas de milhares de turistas
provocam ganhos de milhões de reais ao longo do ano, porque contabilizam os ganhos com os que gostam e saem falando bem.
Só para pontuar, bom lembrar que o Carnaval é a grande festa de São Luís, mas a do Maranhão é o São João, muito mais espalhada e, portanto, abrangente. Mas a folia, o forró e o bumba-meu-boi fazem parte do negócio.

Redução de estoque
Paulo Guedes busca reduzir o estoque da dívida pública da União, que hoje supera 4 trilhões de reais, e determina o pagamento
astronômico de juros.
A rota é dosar os gastos.
Ministros anteriores, confortável e irresponsavelmente, preferiam deixar o problema para o sucessor, enquanto a bola de neve não
parava de aumentar.

Blindagem para Guedes
Se há um personagem no ministério que precisa proteção com blindagem é Paulo Guedes.
O uso do famoso revestimento de aço contra projéteis faz-se necessário, ainda mais quando o chefe dispara.
Fica difícil entender o motivo que levou o presidente Jair Bolsonaro a surpreender com declarações enigmáticas sobre a
permanência de Guedes.
O ministro da Economia não habita um mundo à parte. Qualquer declaração é observada pelos mercados de produção, consumo e
financeiro e tem consequências.

Polícias incompletas
Não dá para cobrar muito da segurança pública: das 27 Polícias Militares no país, 25 têm menos integrantes do que o previsto.
A única exceção é o Espírito Santo.
Os contingentes vêm caindo anualmente desde 2012.
Somando os batalhões, o deficit nacional é de cerca de 200 mil militares.

Outro lado da festa
O desejo dos foliões é de que os dias de Carnaval tenham tempo bom. Depois, entrará a torcida dos prefeitos e do resto da
população para que não chova. Com qualquer enxurrada, toneladas de lixo atirados sem responsabilidade acabarão nos esgotos
pluviais. São Luís, por exemplo, tem padecido muito com esse problema toda vez que um temporal se abate sobre esta Capital.
É sempre um Deus nos acuda.

DE RELANCE

Perfis diferentes
Muitos comparam a escolha do general Walter Braga Netto para chefia da Casa Civil do Planalto à de Golbery do Couto Silva.
Braga Netto tem uma carreira exitosa. Em várias entrevistas, colegas definem o novo ministro como “respeitado pela tropa, durão e experiente”. As circunstâncias e as funções, porém, são diversas.

Envolvimento político
O general Golbery do Couto Silva, nascido na cidade de Rio Grande, fez oposição ao presidente Getúlio Vargas. Tornou-se o grande teórico do movimento de 1964 e pensador de governos do regime militar.
Exerceu a Chefia da Casa Civil, de março de 1974 a agosto de 1981, durante as gestões dos presidentes Ernesto Geisel e João Figueiredo.

Nos bastidores
No discurso de posse como ministro da Justiça, em janeiro de 1981, Ibrahim Abi-Ackel definiu Golbery: “Um homem que prefere sempre as sombras e não as luzes do proscênio.” O jornalista Elio Gaspari, no livro “As Ilusões Armadas”, identificou Golbery como O Feiticeiro.

Nos bastidores 2
O jornal Estado de São Paulo sempre se referiu à postura anti-linha dura de Golbery. Em um de seus editoriais, afirmou: “Homem que senta junto ao trono para uns; conselheiro do rei para outros; artesão paciente com luminosos poderes mágicos, capazes de
determinar ou influenciar eclipses, torrentes ou o estio.” O ministro Golbery demitiu-se após a tentativa de atentado com bombas no Rio de Janeiro. Deixou encaminhada a reforma política, atingindo o objetivo de dividir a centro-esquerda.

É pedir muito?
Não é preciso pagar pesquisas caras para concluir: o principal desejo dos brasileiros é ver o país com desenvolvimento sustentável e capaz de reverter a arrecadação de tributos em investimentos, que melhorem as condições de vida.

Irão voar
Faltam 11 dias para a abertura da janela. De 5 de março a 3 de abril, vereadores poderão trocar de sigla sem a perda do mandato. A lei eleitoral de 1995 garante a desfiliação durante os 30 dias que antecederem o prazo final para ingresso em partidos.

Tentativa de freio
A Câmara dos Deputados analisa projeto de lei que cria regras especiais de abertura, movimentação e fiscalização de contas de depósito para arrecadação de valores destinados a campanhas solidárias. Pode não resolver totalmente, mas inibirá casos de fraudes de espertalhões.

O que vem por aí
Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal, alerta: os pequenos produtores rurais serão afetados por projetos de emendas constitucionais, que elevam as alíquotas em mais de 40 por cento. Cerca de 1 milhão de produtores, hoje enquadrados como
pessoas físicas, ficariam equiparados à pessoa jurídica para fins tributários e passariam a ser onerados com alíquota de 25 por cento. “Será a falência do agronegócio no país”, avisa Maciel.

Radiografia
Brasília não é o Brasil. Há décadas, o que se passa nos gabinetes e salões da capital não se assemelha aos locais onde o país é construído com iniciativa e muito trabalho.

Difícil entender
Princípio ignorado pela maioria dos governantes: para saber onde estamos temos de olhar mais longe, mas para sair temos de olhar mais perto.

Mera ilusão
Com as campanhas se aproximando, serão ouvidos incontáveis discursos de candidatos às prefeituras, dizendo que “vamos começar tudo de novo”.
Impossível. Não há ano zero na administração pública. A maioria assumirá, herdando as finanças em situação falimentar.

Para escrever na pedra:
“Quem nada em água doce não imagina o que é sede.”
Do poeta Garcia Lorca.

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