PEQUIM - O número de mortes na China, provocadas pelo novo coronavírus, subiu para 1.665. Mais 2 mil novos casos foram diagnosticados. Até o momento, 69.500 pessoas foram infectadas na China pelo vírus.
Também aumentou o número de pessoas que receberam alta hospitalar na China. Em 24 horas, foram mais de 1,3 mil.
Fora da China, há o registo de quatro mortes. A mais recente foi ontem na França, um turista chinês de 80 anos. O homem, originário da província de Hubei - a mais afetada na China -, chegou à França em 16 de janeiro e foi internado no Hospital Bichat, na capital francesa, em 25 de janeiro. Esta foi a primeira morte pelo covid-19 registrada na Europa.
Investigação no Brasil
O Ministério da Saúde informou, no último fim de semana, que investiga três casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil. Das três pessoas ainda sob suspeita de ter o vírus, cujo epicentro ocorreu na cidade chinesa de Wuhan, dois pacientes são de São Paulo e um é do Rio Grande do Sul. Todos têm histórico de viagem à China, mas não a Wuhan.
Europa
Um turista chinês de 80 anos infectado pelo novo coronavírus (Covid-19) morreu na França, sendo esta a primeira morte na Europa, anunciou, no último sábado (15), a ministra da Saúde francesa, Agnès Buzyn.
Esta morte é "a primeira fora da Ásia e a primeira na Europa", disse a ministra durante uma conferência de imprensa.
O homem, originário da província de Hubei - a mais afetada na China -, chegou à França em 16 de janeiro e foi internado no Hospital Bichat, na capital francesa, em 25 de janeiro.
Esta é a quarta morte reportada fora da China continental e a primeira na Europa.
Número de casos de coronavírus em navio no Japão chega a 355
O ministro da Saúde do Japão, Katsunobu Kato, disse, nesse domingo (16), que 70 novos casos de infecção por coronavírus foram confirmados no navio cruzeiro Diamond Princess, que está sob quarentena no porto de Yokohama, perto de Tóquio.
Com os novos registros, o número total de infectados pelo vírus no navio subiu para 355. O ministro atualizou os números num programa da televisão pública japonesa.
Atualmente, o navio é o segundo maior foco da doença, depois da cidade de Wuhan, no centro da China, onde o vírus surgiu. Diversos governos anunciaram que pretendem repatriar passageiros do cruzeiro.
No último sábado, os Estados Unidos anunciaram que vão fretar um avião para trazer de volta ao país cidadãos norte-americanos que não apresentaram sintomas. Eles ficarão confinados por 14 dias em duas bases militares nos Estados Unidos. Ao todo, há 350 norte-americanos no navio.
Os governos de Hong Kong e do Canadá informaram que também vão repatriar cidadãos que estão no navio. O governo da Austrália informou que estuda se tomará a mesma medida.
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