Crise

Hildo Rocha denuncia precariedade no Hospital Regional de Grajaú

Deputado afirma que atendimento é precário na unidade de saúde; Hildo também denunciou a falta de materiais básicos, como luvas e sondas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
(Hildo Rocha)

O deputado federal Hildo Rocha utilizou a tribuna da Câmara Federal para denunciar a situação caótica em que se encontra o Hospital Regional de Grajaú. Inaugurado em 2011 pela então governadora Roseana Sarney para atendimentos de urgência e emergência, a unidade passa por grave crise. De acordo com Hildo Rocha, o problema decorre da falta de atenção por parte do governo estadual.

“Essa unidade foi implantada para atender uma população estimada em 500 mil pessoas, de vários municípios da região. Mas, agora, em consequência de problemas administrativos o atendimento é precário, falta quase tudo inclusive materiais básicos, essenciais para o atendimento como luvas e sondas. Como se isso fosse pouco, por questões políticas o hospital não aceita ajuda, não quer o socorro do município, não aceita doações da prefeitura. Para piorar a situação, os profissionais estão com os salários atrasados. É praticamente impossível prestar um bom serviço diante dessa situação”, declarou o parlamentar.

Hildo Rocha cobrou uma resposta do governador Flávio Dino, sobre a situação da unidade.

“Eu tenho certeza de que o governador do Maranhão não tem conhecimento do que está acontecendo naquele hospital. Tenho certeza, que ele não sabe porque se soubesse não deixaria isso acontecer em Grajaú a terra onde o pai dele nasceu, onde o pai dele se criou e onde ele teve, nas duas eleições, a maioria dos votos”, enfatizou.

Providências

Rocha ressaltou que possivelmente, depois de tomar conhecimento do caso, por meio do pronunciamento que ele fez na tribuna, o governador vai tomar providências. “Acredito que o governador vai melhorar a direção do hospital, fazer com que ele seja realmente um hospital público para atender as pessoas de acordo com o princípio da impessoalidade, seja eleitor de A, seja eleitor de B e vai também respeitar os servidores”, finalizou.

AAscom Câmara

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