Polêmica

CPMI das Fake News ouve hoje membros de empresas de telefonia

A CPMI investiga o uso de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições em 2018

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
(CCJ da Câmara)

BRASÍLIA - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News ouve hoje representantes de operadoras de telefonia celular.

A relatora da comissão, deputada Luizianne Lins (PT-CE), afirma que “o mau uso da internet, inclusive incorrendo em atividade criminosa, só pode ser combatido se ocorrer um suficiente conhecimento do instrumental disponível e do histórico de alertas e providências em curso pelas empresas”.

Foram convocados para prestar esclarecimentos o diretor de tecnologia da informação e segurança cibernética da Oi, Angelo Coelho da Silva Neto; o diretor de relações institucionais da Tim, Leandro Guerra; o diretor de relações institucionais da Telefônica/Vivo, Enylson Flávio Martinez Camolesi; e o vice-presidente de relações institucionais da Claro, Fábio Andrade.

Também foram convidados o representante do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, Alexandre Castro; e o superintendente de controle de obrigações da Anatel, Gustavo Santana.

Os depoimentos foram solicitados pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelo presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA).

CPMI
O colegiado, que tem como vice-presidente o deputado Ricardo Barros (PP-PR), foi criado para investigar os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições em 2018.

A prática de cyberbullying sobre os usuários mais vulneráveis da rede de computadores e sobre agentes públicos, o aliciamento e a orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio também estão entre os objetos de investigação da CPMI, que tem até o dia 13 de abril de 2020 para concluir seus trabalhos.

A audiência será realizada a partir das 13 horas, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

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