Rota de cabotagem

Itaqui volta a ter escala regular de movimentação de contêiner

Serviço de cabotagem no terminal portuário será retomado pela Aliança Navegação e Logística; infraestrutura contempla uma área de 20.250 m²

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Operações no Porto do Itaqui serão realizadas pelo navio Aliança Leblon
Operações no Porto do Itaqui serão realizadas pelo navio Aliança Leblon (cabotagem)

O Maranhão está na rota de cabotagem do mercado nacional e a expectativa é de forte crescimento este ano, pois a partir deste mês a Aliança Navegação e Logística, líder em cabotagem no Brasil, retomará a linha regular de contêineres no Porto do Itaqui, em São Luís, com maior frequência de escalas, transportando inicialmente alimentos, aço, madeira e produtos de higiene e beleza.

“Passamos alguns meses testando, monitorando a produtividade, um período também de muita prospecção de carga com resultados positivos junto aos empresários, o que nos motivou a investir na continuidade dos serviços na região”, diz o gerente nacional de Vendas de Cabotagem da Aliança Navegação e Logística, Jaime Batista.

Segundo ele, a tendência é aumentar a movimentação com o incremento do índice de confiança do setor privado em relação à cabotagem, como acontece em outras regiões do país. Atualmente, os setores que mais utilizam a cabotagem são varejo e construção. As cargas variam de matéria-prima para indústrias a alimentos, incluindo refrigerados.

A infraestrutura portuária para armazenagem de contêineres do Porto do Itaqui contempla uma área de 20.250 m², com capacidade estática para 1.341 TEUs, unidade equivalente a um contêiner de 20 pés. “Estamos animados com o serviço semanal e confiantes com o aumento da demanda em toda a região”, ressalta o executivo da Aliança Navegação e Logística.

As tratativas entre o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Emap, comunidade portuária e iniciativa privada começaram há dois anos. Desde agosto de 2019, a Aliança vem realizando os testes e ajustes necessários para ampliar a frequência. “O trabalho conjunto permitiu identificar as principais necessidades do empresariado local e amadurecer a oferta de um serviço regular, que garanta periodicidade, eficiência, segurança e o melhor custo/benefício”, destaca Jaime Batista.

Conforme o presidente da Emap, Ted Lago, o objetivo da retomada do serviço regular de cabotagem é atrair mais negócios e reduzir o custo logístico para as empresas maranhenses, fortalecendo uma cadeia fundamental para o desenvolvimento econômico do estado. “O mercado se organizou para consolidar as cargas e o Porto do Itaqui conta com toda a infraestrutura necessária para a operação semanal”, afirma.

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