Crime

Acusado de estupro virtual ouvido na capital piauiense

O criminoso foi preso em São Luís e suspeito de violência sexual contra 12 pessoas como ainda fazer parte de uma organização criminosa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Delegado Odilo Sena disse que José Abreu praticava crime desde julho
Delegado Odilo Sena disse que José Abreu praticava crime desde julho (delegado Odilo Sena )

O pescador e motorista de transporte alternativo, José Raimundo Abreu, de 34 anos, foi ouvido na sexta-feira, 7, pela Polícia Civil do Piauí e encaminhado para a unidade prisional. Ele foi preso na última quinta-feira, em São Luís, de acordo com a polícia, acusado de estupro virtual contra 12 vítimas na capital piauiense e ameaça de morte. Também existem suspeita dele participar de uma organização criminosa especializada em furto e roubo de celulares.

José Abreu primeiramente foi levado para a sede do 21º Distrito Policial, em Teresina, mas teve que ser transferido para a Central de Flagrante. Ele negou as acusações para a polícia e na saída da delegacia chegou a ser agredido por uma das suas vítimas.

O delegado Odilo Sena informou que José Abreu praticava estupro virtual desde julho do ano passado, mas somente começou a atuar na região da Usina Santana, na capital piauiense, no mês de outubro do mesmo ano e existe a suspeita de ser motorista de fuga em assaltos. "Ele atuava no ramo da venda de peixe e como motorista de transporte alternativo, mas, aproveitava a realização da atividade lícita para fazer o transporte de celulares roubados e furtados. Em uma dessas viagens, nós suspeitamos que ele tenha estuprado uma adolescente na região da Usina Santana”, explicou Odilo Sena.

O delegado também declarou que pode ter a participação de uma segunda pessoa nessa empreitada criminosa e tendo a função de utilizava os celulares roubados para praticar do estupro virtual. “A gente desconfiava a respeito desse segundo envolvido e agora confirmamos que realmente tem um comparsa. Essa pessoa também constrangia e ameaçava as vítimas utilizando celulares roubados”, contou Odilo Sena.

Ação criminosa

O delegado disse que durante a investigação ficou constatado que os criminosos retiravam o chip e o cartão de memória dos celulares roubados para terem acesso às conversas e identidades das vítimas. “Eles pegam um celular mais antigo que não tem tanta memória e, logo após, colocam um cartão de memória para fazer um backup das conversas e terem acesso as fotos. De posse do chip e do cartão de memória, instalavam o aplicativo em outro aparelho pirata e que não pode ser rastreado. Feito isso, tinham o acesso a todas as conversas e grupos”, detalhou.

Ainda segundo o delegado, ficou surpreso com o conhecimento em tecnologia de José Abreu devido ser semianalfabeto. “Ele surpreendeu muito, pois, tinha habilidade em informática, redes sociais e ocultação de identidade. José Abreu se utilizou de equipamentos proibidos no Brasil para se esconder virtualmente", disse o delegado

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