Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira passada, dia 31, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que ação movida pelo PSOL contra o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), sobre falas a respeito da segurança pública, não é instrumento adequado para evitar ações do Estado na área. Para ele, não é possível que haja "cerceamento prévio e genérico da palavra do governador".
A ação cita declaração dada por Witzel em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em novembro de 2018. "O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro", afirmou Witzel logo após as eleições. "As declarações de Wilson Witzel como candidato podem ter gerado divergências e críticas sociais, que são inerentes à democracia", escreveu Aras.
No pedido, o PSOL pede para que o Rio de Janeiro "se abstenha de adotar a política pública de segurança que estimule o abatimento e/ou neutralização de pessoas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Saiba Mais
- Processo de impeachment de Witzel é publicado no DO da Alerj
- Alerj aprova parecer e acelera impeachment do governador Witzel
- Mesmo após ser afastado, Witzel permanece em residência do Governo
- Procurador nega "qualquer viés político" em ação contra Witzel
- Esquema na Saúde do RJ tinha ''caixinha de propina''
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.