2020

Eleições devem provocar mudanças na composição da Assembleia

Ao menos 12 deputados ainda estão com pré-candidaturas mantidas; se confirmados no pleito, eles podem tirar licenças para cumprir agenda eleitoral

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
(Plenário Assembleia)

As eleições municipais deste ano devem promover uma drástica mudança, ainda que temporária, na composição do plenário da Assembleia Legislativa. Segundo as estimativas atuais, pelo menos 12 deputados estaduais devem tentar eleger-se prefeitos em São Luís e várias cidades do interior do estado.

Nesse cenário, é provável que alguns deles – notadamente os que cumprirão agenda eleitoral em outras cidades que não a capital maranhense – optem por tirar licença dos cargos no legislativo, como forma de garantir maior flexibilidade para dar atenção às suas bases.

Segundo as mais recentes estimativas de lideranças ouvidas por O Estado, pelo menos 12 deputados estaduais devem se candidatar no pleito municipal.

Somente pela sucessão em São Luís há, atualmente, cinco parlamentares postos como pré-candidatos. Os que já têm aval do partido são Neto Evangelista (DEM) e Adriano Sarney (PV). Os que ainda buscam se viabilizar são Yglésio Moyses (sem partido), Duarte Júnior (PCdoB) e Wellington do Curso (PSDB). No caso de Duarte e Wellington, eles precisam trocar de partido ou conseguir espaço nas legendas que eles estão.

Já Yglésio precisa conseguir uma sigla para se filiar e que garanta o espaço para ele ser o candidato a prefeito.

No caso destes, como a campanha será na cidade-sede do Poder Legislativo, pode ser que não lancem mão de uma licença. Mas, fora de São Luís, há deputados que buscam ser prefeitos em seus municípios de origem. O primeiro a se confirmar como pré-candidato foi o professor Marco Aurélio (PCdoB). Ele até já teve a pré-candidatura a Prefeitura de Imperatriz lançada por seu partido ainda no ano passado. E também conta já com o apoio de partidos aliados como o PDT, que já declarou que caminhará junto com o parlamentar na Região Tocantina.

Também estão como pré-candidato Zito Rolim (PDT), que deve tentar voltar a ser prefeito de Codó; Fernando Pessoa (Solidariedade), que quer a Prefeitura de Tuntum; Leonardo Sá (PL), que entrará na disputa em Pinheiro, e Rigo Tele (PV), que é visto como o nome de seu grupo político para disputar a Prefeitura de Barra do Corda.

Em Presidente Dutra há a previsão de que a deputada do DEM Daniella Tema também entre na disputa. Em Timon, o nome da Assembleia Legislativa que deverá ser candidato a prefeito é o líder do governo Flávio Dino na Casa, Rafael Leitoa (PDT).

Em todos os casos, não há obrigatoriedade de desincompatibilização no mês de abril, por se tratar de mandato proporcional, nem de licença, o que ficará a cargo de cada um dos possíveis candidatos.

Câmara

Na Câmara Municipal de São Luís, há apenas dois nomes que estão cogitados para disputar a eleição majoritária na capital este ano. O presidente da Casa, Osmar Filho, ainda é o nome do PDT para o pleito. No entanto, há um movimento do partido com o DEM que pode deixar Osmar livre para buscar a reeleição.

O vereador Honorato Fernandes (PT) também pode ser candidato a prefeito da capital. Ele já se colocou à disposição do seu partido – após manifestações de aliados internos – para disputar o Palácio de La Ravadiére. No entanto, problemas internos petista dificultam os debates sobre a posição do PT para o pleito de outubro.

Os outros 29 vereadores vão buscar a reeleição. Isto, claro, acaba levando a Câmara para um recesso branco (quase sem sessões) durante ao período da campanha eleitoral.

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