Surto

China concorda que OMS envie especialistas para estudar vírus

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o diretor-geral Tedros Ghebreyesus pode reunir o Comitê de Emergência do órgão caso necessário

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Mulher usa máscara de proteção contra o coronavírus no saguão de entrada da estação de trem de Pequim
Mulher usa máscara de proteção contra o coronavírus no saguão de entrada da estação de trem de Pequim (Reuters)

PEQUIM - A China concordou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) envie especialistas internacionais ao país. Ontem,29, o governo de Pequim disse que os cientistas poderão desembarcar "o mais rápido possível" para ampliar a compreensão sobre um novo coronavírus e para orientar a resposta global ao surto.

Em comunicado, o órgão disse que um melhor entendimento da capacidade do vírus se disseminar de pessoa a pessoa é urgentemente necessário para aconselhar outros países. O documento foi divulgado depois de uma visita de dois dias do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, assim como com os ministros da Saúde e das Relações Exteriores.

De acordo com a OMS, Tedros pode reunir o Comitê de Emergência do órgão muito rapidamente caso necessário. O comunicado da OMS não mencionou a retirada de estrangeiros da China, que os dois lados disseram ter sido discutida na negociação.

OMS volta atrás

A OMS corrigiu a avaliação do risco internacional do novo coronavírus de moderada para alta. Na China, morreram mais de 100 pessoas - uma delas na capital, Pequim. Ao todo, 15 países registraram até agora mais de 6 mil casos.

Na semana passada, a organização disse que ainda era cedo para declarar emergência internacional devido às infecções do coronavírus. No domingo, o secretário-geral da OMS voou para a China para se reunir com o governo de Pequim e acelerar as ações de controle ao surto da doença.

Países com casos confirmados

Além da China, outros 15 países nos quatro continentes já registraram casos confirmados de infecção por coronavírus. A epidemia já atingiu mais de 6 mil pessoas e deixou mais de 130 mortos.

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