Ataque

Talibã diz ter derrubado avião militar dos EUA no Afeganistão

Segundo porta-voz do grupo, aeronave fazia missão de reconhecimento na região central do país

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Militates do Talibã afegão e civis sobem em veículo blindado do Exército Nacional Afegão, na província de Kandahar, no Sul do Afeganistão
Militates do Talibã afegão e civis sobem em veículo blindado do Exército Nacional Afegão, na província de Kandahar, no Sul do Afeganistão (Reuters)

CABUL — O Talibã afirmou ontem,27, que derrubou um avião militar dos Estados Unidos na província de Ghazni, na região central do Afeganistão, matando todas as pessoas a bordo. Autoridades americanas descreveram a aeronave como um "pequeno avião militar".

As autoridades americanas, em condição de anonimato, disseram que não há indícios de que o avião foi derrubado por atividades inimigas. Uma fonte disse acreditar que havia menos de 10 pessoas a bordo.

De acordo com Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã, todas as pessoas a bordo, incluindo autoridades de patentes altas, foram mortas.

"O avião, que estava em uma missão de inteligência, foi derrubado na área de Sado Khel, no distrito de Deh Yak, da província de Ghazni", disse em um comunicado.

Ele não explicitou como combatentes haviam derrubado o avião. Uma autoridade sênior da Defesa dos EUA negou que oficiais americanos de patentes altas estavam na aeronave.

O Talibã controla amplas faixas da província de Ghazni. O grupo militante, que trave uma guerra contra forças lideradas pelos EUA desde 2001, frequentemente aumenta números de vítimas.

A companhia aérea civil Ariana Afghan Airlines negou relatos iniciais de que seria proprietária do avião.

"Não pertence à Ariana porque os dois voos gerenciados pela Ariana hoje, de Herat a Cabul e de Herat a Délhi, estão seguros", disse Mirwais Mirzakwal, CEO interino, à Reuters.

Duas autoridades da província de Ghazni disseram que a aeronave parecia pertencer a uma empresa estrangeira.

À imprensa local, o governador de Ghazni, Wahidullah Kaleemzai, disse que ainda não há "informações exatas sobre vítimas".

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