Estado Maior

Apropriação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21

Durante todo o período que foi feita a transição, em 2018, o então futuro presidente da República, Jair Bolsonaro, foi mostrado como um gestor que trabalharia para prejudicar o Maranhão. Este foi o discurso do governador Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados.

No entanto, 12 meses depois com muitas provocações do comunista e uma fala infeliz de Bolsonaro - quem não lembra da história do “governador Paraíba”? -, sabe-se que não há este boicote que tanto foi propagado.

A prova é obras encabeçadas pelo Iphan que vem mudando o Centro de São Luís, direcionamento de verba para Saúde, distribuição de ambulâncias, ações na área de Infraestrutura.

Em todas elas, o governo do Maranhão praticamente se apropriou ao omitir a origem da verba. As intenções são duas: a primeira “mostrar serviço” com programas estaduais e a outra, acusar o adversário do Palácio do Planalto de preterir o Maranhão.

Os planos somente não são referendados como verdadeiros porque a oposição a Dino em Brasília costuma mostrar a apropriação indevida do governo estadual.

O senador Roberto Rocha (PSDB), por exemplo, mostrou que no caso do programa “Mais Cirurgia” a verba para a cirurgias eletivas serão destinadas pelo Ministério da saúde. Mais de R$ 8 milhões que Flávio Dino tentou mostrar ser de sua gestão.

É o jogo político oriundo do Maranhão cercado de pouca transparência para passar a ideia de perseguição vinda do Planalto.

Mais recursos

Outra apropriação indevida dos recursos federais está sendo feita até pelos prefeitos aliados do Palácio dos Leões.

Municípios estão recebendo ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para renovação de frota, mas prefeitos estão informando a chegada das ambulâncias sem dizer de onde estão vindo.

No último mês, por exemplo, 21 ambulâncias foram direcionadas por meio da atuação do senador Roberto Rocha.

Pelo Brasil

O Maranhão deve ficar um tempo sem o chefe do Palácio dos Leões. O site Metrópoles trouxe ontem reportagem que diz que o governador Flávio Dino viajará o país para apresentar o Movimento 65.

O tal movimento nada mais é do que uma tentativa do PCdoB de “se atualizar” ou se adaptar a sua versão real que poco tem a ver com a origem do partido.

Além desta apresentação do Movimento 65, Dino vai aproveitar para fazer sua pré-campanha a presidente da República.

Diferente

Sobre seus movimentos políticos (pessoais), Dino não comenta nada nas redes sociais. O governador adotou a estratégia de somente postar ações de sua gestão.

Nada mais fala sobre aliança com o PT, mudanças no PCdoB ou alianças com o pessoal do Centro, como Luciano Huck.

Também ficou fora de pauta das redes do comunista os ataques ao Governo Federal, a Bolsonaro e seus ministros.

Articulação

Os vereadores de São Luís que buscarão a reeleição já estão em plena articulação para fazer alianças com vistas à eleição de outubro.

Mas além de se importar com o candidato a prefeito, os parlamentares estão em diálogo em seus partidos, já que este ano não poderão ser feitas as coligações.

Cada partido vai lançar chapa pura para a eleição de outubro. Os nomes com mandato brigam para ter o espaço necessário nas chapas para garantir a reeleição.

Ninho tucano

A semana promete ser decisiva para as pretensões do PSDB na corrida eleitoral em São Luís. O deputado estadual Wellington do Curso foi chamado para uma “conversa” com o presidente estadual da sigla, Roberto Rocha.

Em discussão, o futuro do parlamentar nos quadros tucanos.

A tendência, no momento, é de permanência, apesar de Wellington do Curso abrir a possibilidade de incorporação a novos quadros.

De olho

R$ 12 milhões de recursos do Governo Federal para a Saúde do Maranhão já foram destinados em 2020.

Sem nomes

O Cidadania, partido da atual senadora da República, Eliziane Gama, ainda tenta viabilizar um nome para a corrida eleitoral deste ano na capital maranhense. O nome da parlamentar chegou a ser cogitado mas, no momento, uma pré-candidatura está praticamente descartada.

Eliziane não esconde de ninguém sua predileção para concorrer ao governo do Maranhão em 2022.

Sobre a possível indicação do partido para São Luís, procurada pela coluna, a senadora preferiu não se manifestar.

E mais

- Quem também por enquanto prefere não se manifestar sobre o futuro político é Duarte Júnior (PCdoB). Especulações sobre mudanças de partido giram sob seu nome a todo instante, no entanto, o cenário mais provável é de manutenção na atual legenda.

- O parlamentar já teve o nome ligado a siglas como PRP, no entanto, não consegue respaldo para a mudança.

- Aliados do comunista externalizam, quando podem, que Duarte Júnior será candidato a prefeito de São Luís “custe o que custar”.

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