Emprego com carteira

Brasil encerra ano com 644 mil novas vagas de trabalho

Segundo o Caged, este foi o maior saldo de emprego com carteira assinada desde 2013

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Destaque ficou com setor de Serviços, que gerou de 382.525 postos
Destaque ficou com setor de Serviços, que gerou de 382.525 postos (emprego)

Brasília - O Brasil fechou 2019 com o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro mostram que houve a geração de 644.079 novas vagas de emprego formal no país ano passado, o que significa 115 mil postos a mais do que o registrado em 2018. Com isso, o estoque de empregos com carteira assinada chegou a 39 milhões de vínculos - em 2018, esse número tinha ficado em 38,4 milhões.

Todos os oitos setores da economia registraram saldo positivo em 2019. O destaque do ano ficou com Serviços, responsável pela geração de 382.525 postos. No Comércio foram 145.475 novas vagas e na Construção Civil, 71.115. O menor desempenho foi o da Administração Pública, com 822 novas vagas.

As cinco regiões fecharam o ano com saldo positivo. O melhor resultado absoluto foi o da região Sudeste, com a criação de 318.219 vagas. Na região Sul, houve abertura de 143.273 postos; no Nordeste, 76.561; no Centro-Oeste, 73.450; e no Norte, 32.576. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (+2,01%); Norte (+1,82%); Sudeste (+1,59%) e Nordeste (+1,21%).

Em 2019, o saldo também foi positivo para todas as unidades da federação, com destaque para o estado de São Paulo com a geração de 184.133 novos postos, Minas Gerais, com 97.720, e Santa Catarina, com 71.406.

Houve aumento real também nos salários. No ano, o salário médio de admissão nacional foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.791,97.

Modernização trabalhista
Segundo dados do Caged, em 2019 houve 220.579 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado. Entre os setores econômicos, as demissões ocorreram principalmente em Serviços (108.877), Comércio (53.304) e Indústria de Transformação (35.059).

Na modalidade de trabalho intermitente, de acordo com o levantamento, o saldo ficou positivo em 85.716 empregos. O melhor desempenho foi do setor de Serviços, que fechou 2019 com 39.716 novas vagas. No Comércio, o saldo ficou em 24.327 postos; na Indústria da Transformação, 10.459; e na Construção Civil 10.044. As principais ocupações foram assistente de vendas, repositor de mercadorias e vigilante.

Já no regime de tempo parcial, o saldo de 2019 chegou a 20.360 empregos. Os setores que mais contrataram nessa modalidade foram Serviços (10.620), Comércio (7.787) e Indústria de Transformação (1.259). As principais ocupações foram repositor de mercadorias, operador de caixa e faxineiro.

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