Investigação

MP investiga morte de jovem em unidade da Funac em Imperatriz

Menor foi espancado por companheiro de cela e um deles é maior de idade; o crime pode ter sido ocasionado por disputa de facções criminosas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21

IMPERATRIZ - O Ministério Público (MP) começou ainda nesta semana uma investigação para saber o motivo que a Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) não conseguiu conter o motim que resultou na morte por espancamento do adolescente, de 17 anos, que estava cumprindo medida socioeducativa na Unidade dos Três Poderes, em Imperatriz. De acordo com a polícia, a vítima foi agredida fisicamente no último dia 7 e veio a falecer na noite do dia 12, no Hospital Municipal de Imperatriz (HMI). Cinco adolescentes e um maior de 19 anos são os principais suspeitos desse ato de barbárie.

O promotor Alenilton Santos, titular da Promotoria da Vara da Infância dessa cidade, declarou que já representou criminalmente em desfavor dos acusados desse crime como também foi aberto uma investigação para identificar por quais motivos a Funac não evitou o motim que acabou resultando em morte. Inclusive, as filmagens feitas no dia do crime na unidade já foram solicitadas para serem analisadas. “O Ministério Público está interessado em saber quais os motivos pelos quais não conseguiram conter naquele momento os envolvidos”, destacou o promotor.

Ele ainda informou que caso os adolescentes sejam penalizados pelo Poder Judiciário haverá a soma dessa internação que eles já estão cumpridos, enquanto, na questão do adulto, não se trata mais de um ato infracional, então, é submetido ao trâmite ao qual um preso maior de idade.

Caso

Segundo a polícia, o adolescente foi espancado dentro da unidade da Funac pelos companheiros de cela. A motivação desse crime teria sido disputa de facções criminosas e uma delas tem como base o estado carioca. A vítima respondia por ato infracional correlato a latrocínio (roubo seguido de morte) e foi levado para o HMI, mas veio a falecer na noite do último dia 12. Em seguida, o corpo removido para o Instituto Médico Legal (IML) para ser autopsiado.

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