Cabotagem

Após mais de três anos, Itaqui volta a operar linha de contêineres

Na segunda semana de fevereiro deste ano, o navio Aliança Leblon iniciará operações no porto maranhense, colocando o estado na rota de cabotagem

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Navio da empresa da Aliança Navegação e Logística fará rota semanal de cabotagem com destino ao Porto do Itaqui
Navio da empresa da Aliança Navegação e Logística fará rota semanal de cabotagem com destino ao Porto do Itaqui (navio)

Três anos e meio depois do fim da linha regular de movimentação de contêineres da CMA CGM do Brasil Agência Marítima Ltda no Porto do Itaqui (a última viagem foi em 28 de julho de 2016), o terminal maranhense finalmente voltará a operar, a partir de fevereiro, dessa vez em parceria com a empresa Aliança Navegação e Logística. Segundo a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), será em escala semanal.

Quando a linha foi encerrada em 2016, produtos importados com destino a clientes em São Luís eram transportados em contêiner via portos de Mucuripe e Pecém (Ceará) e Vila do Conde (Pará), e desses terminais seguiam por rodovias ao Maranhão. À época, a Emap informou que a movimentação de contêineres no Porto do Itaqui seguiria operando por demanda.

Agora, o órgão anunciou o retorno da linha regular. “O objetivo dessa retomada é atrair mais negócios e reduzir o custo logístico para as empresas maranhenses, fortalecendo uma cadeia fundamental para o desenvolvimento econômico do estado. O mercado também se organizou para consolidar as cargas e o Porto do Itaqui hoje conta com toda a infraestrutura necessária para essa operação”, afirmou o presidente da Emap, Ted Lago.

Segundo o gerente nacional de vendas/cabotagem da Aliança Navegação e Logística, Jaime Batista, a partir da segunda semana de fevereiro o navio Aliança Leblon iniciará as operações semanais no Itaqui. “Passamos alguns meses testando, monitorando a produtividade, um período também de muita prospecção de carga com resultados bastante positivos por parte dos empresários da região, o que nos motivou a atuar semanalmente”, disse.

“Agora o Maranhão está na rota de cabotagem do mercado nacional e a expectativa é crescer muito a partir deste ano”, ressaltou Batista. À medida que essa opção semanal for disseminada no mercado a tendência é aumentar o volume de movimentação. As cargas são variadas: alimentos, material de construção, matéria-prima para indústrias, arroz, frango refrigerado, entre outras. A expectativa inicial é movimentar 1.800 contêineres/mês.

O esforço conjunto conta com apoio dos sindicatos de trabalhadores portuários do Itaqui (conferentes, arrumadores e estivadores), praticagem, operadores, agentes de cargas, agência marítima e da Aliança Navegação e Logística.

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Armazenagem

A infraestrutura portuária para armazenagem de contêineres do Porto do Itaqui contempla uma área de 20.250 metros quadrados com capacidade estática para 1.341 TEUS. Foram investidos R$ 10 milhões na obra de engenharia e outros R$ 9 milhões na reestruturação do sistema elétrico.

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