Eleições 2020

"Todos na disputa", diz Osmar sobre cenário para as eleições

Segundo o parlamentar, somente após as pesquisas qualitativas será possível mensurar um nome único, ou se serão lançadas duas ou mais candidaturas da base de apoio

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
(Osmar Filho)

O atual presidente da Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores de São Luís e pré-candidato a prefeito na capital maranhense, Osmar Filho (PDT), admitiu a O Estado que todos os nomes apontados para a sucessão na Ilha, incluindo o dele próprio, estão em disputa interna para legitimação da candidatura da base de apoio à atual gestão.

Segundo o parlamentar, somente após as pesquisas qualitativas de março deste ano será possível mensurar um nome único para o projeto, ou se serão lançadas duas ou mais candidaturas.

Além de Osmar Filho, são cotados para a disputa eleitoral pelo grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) e do atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), o deputado federal Bira do Pindaré (PSB) e o atual secretário de Cidades do Estado, Rubens Júnior (PCdoB), este último favorito no caso de uma candidatura uniforme.

Correm por fora neste momento o deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB), Dr. Yglésio (sem partido) e Luís Fernando Silva, que ocupa a função de secretário de Estado de Programas Estratégicos (Sepe).

Questionado sobre um possível acordo entre DEM e PDT para apoio pedetista a uma chapa majoritária de Neto Evangelista em 2020, em contrapartida a um apoio democrata no projeto de candidatura governamental de Weverton Rocha (PDT) em 2022, Osmar Filho disse que, por ora, não há nada fechado. “O que sei é que todos os nomes ainda estão postos sob a mesa e somente a partir de março, após a avaliação das pesquisas qualitativas, será possível chegar a um ou, se for o caso, dois ou mais nomes”, disse o vereador.

Antes da divulgação das primeiras pesquisas sobre a corrida para prefeito, a estratégia da base da gestão atual era legitimar o máximo possível de candidaturas para, desta forma, pulverizar os votos e obrigar a promoção de um segundo turno. Com os percentuais baixos, em especial, de Rubens Júnior nas qualitativas, a ideia mudou e a meta é tentar encontrar um nome de consenso.

Aliados não descartam, por exemplo, a construção de uma chapa entre PCdoB e DEM, com os democratas indicando o nome para vice. Melhor avaliado dentre os governistas em praticamente todas as pesquisas, o deputado Duarte Júnior não goza da simpatia dos membros importantes da sigla, apesar das tentativas de aglutinação do governador Flávio Dino, que recentemente fez elogios à atuação do parlamentar.

Mesmo com a recusa de parte da ala forte comunista, fontes ouvidas por O Estado apontam que Duarte Júnior será candidato em São Luís, com ou sem apoio do PCdoB. Caso isso ocorra, o desafio dos que se opõem à candidatura de Duarte seria migrar uma parte dos votos destinados a ele ao candidato (ou candidatos) da base governista.

De acordo com a última pesquisa DataM, divulgada no fim do ano passado, Eduardo Braide (Podemos) possui 41,6% dos votos estimulados, seguido pela ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (MDB), com 9,9% das intenções. Duarte Júnior aparece na terceira colocação na lista, com 9,7% dos votos. Já Rubens Júnior registrou apenas 0,6% dos votos válidos.

“Está nas mãos de Weverton”, diz Osmar Filho sobre candidatura

O pré-candidato a prefeito de São Luís, Osmar Filho (PDT), afirmou ainda que o seu projeto de se lançar nas próximas eleições para o Executivo depende do senador da República, Weverton Rocha (PDT). Principal dirigente do partido no âmbito estadual, de acordo com Osmar, cabe a Weverton a decisão de lançar a legenda com projeto próprio ou como integrante de chapa com outra sigla.

Segundo Osmar, conversas com o DEM, PSB e PCdoB estão em andamento. “Em breve, deveremos ter uma definição sobre o assunto”, disse. O vereador pedetista sonha com a candidatura, mas admite que o cenário não é dos mais fáceis para ele.

O projeto de Osmar Filho já teve mais força, pela desenvoltura do trabalho realizado pelo parlamentar na Câmara dos Vereadores, especialmente com a nomeação de aprovados no último concurso da Casa. No entanto, o baixo percentual nas qualitativas freou a empolgação de defensores da tese.

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