Feiras

Chuvas causam estragos e prejudicam feirantes da Praia Grande e da Cohab

Lona que cobria uma tenda colocada pela Prefeitura sobre barraca na Praia Grande cedeu; na Feira da Cohab, continuam as reclamações

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Lonas que cobrem barracas de feirantes instaladas na Praia Grande cederam devido às fortes chuvas que caíram no fim de semana
Lonas que cobrem barracas de feirantes instaladas na Praia Grande cederam devido às fortes chuvas que caíram no fim de semana (feiras)

São Luís - Os problemas decorrentes do início do período chuvoso em São Luís começaram a aparecer. No sábado, a lona de uma das tendas que cobrem as barracas para venda de produtos dos feirantes que trabalham na Feira da Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís, cedeu. As barracas estão posicionadas na rua em razão da reforma do Mercado das Tulhas.

Segundo os feirantes que têm boxes na Praia Grande, o prazo dado pela Prefeitura de São Luís para o retorno ao local de trabalho foi de cinco meses. “Enquanto isso, nós vamos nos virando como podemos aqui. Eles nos deram uma estrutura e nós complementamos por conta própria. O problema é quando chove, que temos de colocar uma cortina de plástico”, disse a comerciante Aradiane Cruz.

Na área externa da Feira da Cohab, tendas montadas por uma empresa contratada pela Prefeitura para que os feirantes pudessem trabalhar durante o período de reforma do espaço também começaram a ceder com o peso da água da chuva. As estruturas são de metal, chegaram a entortar e estão ameaçando a segurança de quem trabalha na área, haja vista que a previsão é de mais chuva para os próximos dias.

Os feirantes contam que adquiriram bancas mais resistentes do que as ofertadas pelo poder público, as quais, segundo eles, precisariam ser mais firmes, assim como as tendas, que estão cedendo. As lonas de várias tendas lá dispostas estão rasgando e eles demonstram preocupação com relação a possíveis curtos-circuitos, devido ao contato da água com os fios elétricos. Algumas pessoas já tomaram choques.

“O que está acontecendo é um absurdo e está prejudicando o nosso trabalho. Precisamos que o poder público dê um jeito nisso logo. Eu, por exemplo, estou trabalhando numa estrutura emprestada”, disse uma feirante que preferiu não ser identificada.

Alerta
O alerta sobre esse problema havia sido dado pelo vereador e comunicador Marcial Lima e, na manhã de sexta-feira, 3, no telejornal Bom Dia Mirante, da TV Mirante, exibiu matéria denunciando o sufoco dos feirantes. Marcial Lima chamou atenção para o fato na véspera do Réveillon, embora já viesse abordando o assunto há três meses.

No fim de semana, as primeiras chuvas confirmaram o que o vereador temia. Feirantes e consumidores temem que outras tendas cedam e cobram do poder público municipal solução imediata para o transtorno, que tem prejudicado o faturamento no mercado e impedido muitas famílias de irem às compras no local. É lá que, tradicionalmente, elas adquirem gêneros alimentícios e outros produtos.

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