No início de 1960, eu era criança, adolescente, e já muito trabalhava e estudava na busca do melhor na vida e assim já vivendo na cidade São Luís.
Nesta cidade, eu muito caminhei, durante cada dia e à noite também. No trabalho permanente eu contemplava a beleza do Sol e sentia sob ele o vento forte. No começo de cada noite eu saía do Beco dos Barqueiros, onde dormia num quartinho, num sobrado de nº 52, ao Colégio São Luís cursar o Ginásio e, depois, de 1964 a 1966, ia ao Colégio Liceu Maranhense, onde iniciei e concluí o Curso Clássico.
Após as aulas no Colégio Liceu Maranhense, precisamente, às 21h30, eu atravessava caminhando sobre a Praça Deodoro e assim continuava na Rua Grande e, ao chegar frente ao Cinema Eden, eu descia em direção à Rua de Santana, a fim de ser repórter do Jornal do Dia e o seu revisor de 4 (quatro) de suas páginas (1ª, 2ª, 3ª e última), e onde tinha com chefe e amigo eterno o Bandeira Tribuzi, que muito me ensinou a trabalhar e a estudar sempre para crescer na vida.
Logo após realizar todas as atribuições de repórter do Jornal do Dia, já de plena madrugada, entre uma e duas horas, eu caminhava de retorno ao Beco dos Barqueiros, passando pela Praça João Lisboa e Rua do Egito e assim nunca vi sequer um assaltante.
Neste trajeto, à noite, eu admirava muito a grandeza e beleza da Lua iluminando a autenticidade histórica da cidade São Luís, onde muito aprendi, aprendo a cada dia mais, e sempre trabalhei e trabalho, e cujas lições me fizeram advogado, jornalista, professor universitário e membro efetivo da Academia Maranhense de Letras, onde, hoje, sou ocupante da Cadeira nº 33.
Estou, hoje, onde sempre quis estar e daqui nunca sairei, pois a cidade São Luís é, sem dúvida, uma das mais lindas no Brasil e habitada sempre por um povo digno do respeito e da admiração da humanidade inteira.
São Luís, capital do Maranhão, é, sem dúvida, também berço de muitas pessoas que cresceram e se destacaram usando a inteligência e a cultura em atividades na literatura, nas artes, nas ciências e inclusive na política e sem ameaçar ou lesar os direitos alheios.
Eu muito pensei, estudei, estudo, trabalhei, trabalho e assim sigo caminhando na cidade São Luís e daqui não saio, ninguém me tira, pois nela eu sou, hoje, também Imortal, e, se após a morte, o meu corpo for sepultado, a minha alma, o meu espírito, ficará e continuará falando ao ouvido de cada pessoa caminhando nesta cidade, e, assim, eu lhe dizendo: “Aqui estou, eu sou e lhe digo o meu nome” e lhe farei este pedido: “Nunca saia desta cidade, pois ela é uma escola perfeita e eterna”.
Assim sendo, todas as pessoas devem seguir à frente e na busca do melhor sempre, pois assim o futuro lhe garantirá muitos sucessos nas suas ações benéficas.
Na cidade de São Luís estiveram e estão pessoas que muito cresceram somente fazendo o bem. Estas pessoas nela souberam também caminhar perfeitamente e desse modo alcançaram os objetivos perfeitos e benéficos.
Diante de toda essa realidade fática e histórica, recomendo aos leitores e às leitoras deste artigo que façam de tudo quanto possível para beneficiar as pessoas dignas do melhor na vida.
José Carlos Sousa Silva
Advogado, jornalista e professor universitário, membro da Academia Maranhense de Letras
E-mail: jcss@elo.com.br
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