Inteligência Artificial

Dez coisas que vão mudar em 2025 por causa da tecnologia

Estudo da companhia Huawei mostra como a robótica, a AI e outras tecnologias vão influenciar no nosso dia a dia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
A tecnologia tomará os espaços e continuará a provocar mudanças no funcionamento das coisas
A tecnologia tomará os espaços e continuará a provocar mudanças no funcionamento das coisas (intelgência artificial)

São Paulo - A chegada de 2020 não trouxe apenas esperança de mudançasm mas também muitos memes relacionados a futuro tecnológico pregado muitos anos antes, com cobrança aos carros voadores e até teletransporte. Obviamente que o ano novo não contemplou todas as ideias sonhadas no passado, mas muito já foi plantado e o mundo já conta com veículos elétricos, que funcionam com piloto automático, sem contar que, os robôs já levaram o emprego de muita gente nos últimos anos. Mas não, eles não assumiram a imagem humana, como sugerem os filmes, se limitando a máquinas muitas vezes grandes demais e outras pequenas ao extremo .

O fato é que ainda há muito em tecnologia a ser desenvolvido e os cientistas e robóticos não param. A Huawei produziu um estudo para apontar dez tendências de tecnologia para 2025, o qual resultou em um exercício de futurologia que chega perto de filmes de ficção científica. Mas ao contrário do cinema, o Global Industry Vision (GIV) aponta dados que embasam o que deve ser a realidade nos próximos seis anos, de acordo com Julio Sgarbi, diretor de Consultoria da Huawei Brasil. Confira as 10 tendências:

Vivendo com robôs: O estudo aponta que, em 2025, já teremos robôs trabalhando em áreas como saúde, atuando como um robô de companhia e monitoramento de idosos e dando informação à família. Quatorze por cento das casas de repouso terão 10 robôs, por exemplo.

Supervisão: Através da realidade virtual (VR) e do vídeo em ultra HD, será possível ter experiências quase reais a quilômetros de distância. Para Sgarbi, isso pode mudar a indústria do turismo e também permitir o uso de drones para tarefas perigosas.

Zero busca: Com a inteligência artificial (AI), não será mais preciso tomar ações, basicamente. As pessoas vão ter o que a Huawei chama de “My Network”, onde toda a rede social e suas preferências de consumo vão seguir seus gostos automaticamente, incluindo anúncios. O consultor da multinacional chinesa explica que haverá discussões éticas para saber até que ponto a AI poderá definir sua influência, mas que a tendência é que a tecnologia venha antes do debate.

Da mesma forma, tudo deverá ser feito por voz ou gestos, sem precisar acionar botões. Colocar uma comida para esquentar no microondas, por exemplo, poderá ser feito por voz. Dados do GIV apontam que até 2025, 90% dos smartphones terão assistentes virtuais.

Carro conectado: Provavelmente o mais distante da nossa realidade, na visão de Sgarbi, o carro conectado deverá zerar os congestionamentos nas cidades, já que eles se comunicarão com tudo (semáforos, placas e outros veículos) e poderão prever ações para que tudo ocorra sem problemas.

O primeiro passo, no entanto, será o carro aprender a conviver sozinho, sem se conectar com outros veículos. Por isso, a previsão aponta que, até 2025, apenas 15% dos carros serão autônomos.

Trabalhando com robôs: Tarefas perigosoas em ambientes insalubres deverão ser executadas por robôs, como em caso de mineração, onde o 5G pode ser a via para se controlar o equipamento remotamente. Trabalhos repetitivos e operações de alta precisão, como soldagem, também se aproveitarão de robôs. “A cada 10 mil trabalhadores na manufatura em 2025, 103 serão robôs (cerca de 1%)”, afirma Sgarbi.

Criatividade aumentada com AI: A inteligência artificial deverá ser utilizada em eliminações de hipóteses; por exemplo, criando combinações químicas com maiores chances de dar certo. Quase todas (97%) das grandes empresas vão usar AI.
Ela poderá até mesmo criar teses de mestrado em segundos. “No entanto, uma coisa é a AI, que vai usar a informação disponível da melhor forma possível, outra é a consciência humana que vai usar aquilo de forma criativa”, diz o consultor.

Comunicação sem atrito: 86% dos dados produzidos serão utilizados em 2025, aproveitando-se do potencial do Big Data e do maior conhecimento dos padrões de consumo de clientes. Além disso, a Huawei aposta em tradutor online em tempo real.

Economia simbiótica: Três palavras definem a tendência, inclusão, parceria e sustentabilidade. Para a Huawei, projetos como o da Costa Rica, que utiliza celulares velhos carregados com energia solar em copas de árvores para captar sons de motosserras e tomar ações de prevenção. No meio corporativo, 100% das empresas vão adotar a nuvem e 85% das aplicações também estarão em cloud.

Implantação rápida do 5G: Até 2025, 2,8 bilhões de pessoas já vão estar conectadas na nova tecnologia de banda larga móvel, com 58% do mundo já ativo nessa rede e 6,5 milhões de estações radiobases implementadas.

Governança digital global: A rede será padronizada para proteger ativos digitais. Além disso, em 2025, o mundo produzirá 180 zettabytes no ano, equivalente a cerca de 12 zeros após 1 terabyte.

E TEM MAIS...

Fim do tempo e do espaço
Até 2030 é provável que riam se alguém tentar explicar o que era um cartão de embarque, ou como as pessoas iam a um supermercado fazer as compras do mês ou a um banco sacar dinheiro. A tecnologia de ultramobilidade fará tudo ser diferente e muito do que temos desaparecer. Tudo estará ao alcance de algum dispositivo. No trabalho isso significará que soluções, quaisquer que sejam, independam de horário ou localização. Tempo e espaço serão destruídos, pelo menos da forma como o entendemos hoje. A capacidade de fornecer conectividade a componentes menores e mais baratos, em áreas cada vez mais remotas, continua a crescer. Na indústria de óleo e gás, estima-se que até 2025 todos os poços do Hemisfério Ocidental tenham acesso a celulares 4G a preços competitivos. A mudança será transversal – da medicina a uma sala de aula.

Internet das Coisas
Trata-se de uma grande nova rede formada por dispositivos (como um celular), veículos, edifícios e qualquer outro objeto equipados com soluções eletrônicas, software, sensores e conexões com a internet. Esse grande baralho interligado é a Internet das Coisas. De um simples emissor instalado num caminhão para a gestão de frota até o controle a distância de sua geladeira. Cada pessoa, de todas idades, comandará um arsenal de aparelhos inteligentes no dia a dia. Estima-se que em 2020 existirão, segundo dados da Cisco, 50 bilhões de dispositivos conectados à internet.

Oriente-se
Virá da Ásia toda inovação tecnológica. Assim como estará lá a maior concentração de classe média do planeta – entre 2010 e 2040 ela saltará 180% no continente. Além disso, nos próximos 30 anos cerca de 1,8 bilhão de pessoas se mudarão para áreas urbanas, boa parte no continente, criando as mais fascinantes oportunidades para todos os agentes econômicos. Não importa sua área de atuação. A Ásia será seu foco.

A palavra: ecossistema
Essencialmente, ela significa que você não poderá controlar todas as variáveis, nem ter todos os recursos e nem pensar todas as respostas. Logo, abra as portas – e a mente. A solução, provavelmente, estará lá fora. No tal ecossistema.

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