Estado Maior

Plantação?

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21

As coincidências são constante na vida política do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). E mais uma ocorreu no primeiro dia de 2020, em publicação no site da revista Veja. Em coluna de Ricardo Noblat veio a informação de que o comunista andou conversando com o apresentador Luciano Huck e o assunto é a composição de uma chapa para 2022 com a dupla Huck para presidente e Dino para vice.

A publicação mostra um Flávio Dino sendo cogitado nacionalmente para a disputa presidencial e ainda um comunista caindo para outras bandas que não é da esquerda.

A coincidência é que Dino comentou da possibilidade de uma união da esquerda com outros campos políticos para derrotar o bolsonarismo faz cerca de uma semana. Tal possibilidade foi dita em entrevista do governador maranhense à revista Carta Capital.

E agora, como se para mostrar de onde saiu a defesa do comunista, Noblat (que tem uma relação comercial estreita com Flávio Dino e seu governo) traz a “novidade”, que não foi comentada em qualquer momento pelo governador.

Para os mais atentos, tanto a entrevista em Carta Capital quanto a nota em Veja.com demonstra que Dino quer se manter no cenário nacional, já que suas aparições acabaram reduzidas com a saída do ex-presidente Lula da cadeia.

Dino quer a todo custo mostrar que é uma opção no cenário nacional mesmo que seja por outro campo que não seja a esquerda.

Opção

O presidente estadual do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry, disse à coluna que a publicação em Veja.com não passa de especulações.

Segundo o comunista, a nota demostra que o governador maranhense é visto como uma opção para a disputa presidencial de 2022.

O que Jerry não soube dizer é se Flávio Dino, em algum momento, conversou com o apresentador Luciano Huck.

Comentários

E se a intenção do governador foi chamar atenção de seus aliados da esquerda, o efeito surtiu até rápido.

O deputado federal do PT, Paulo Teixeira, se apressou e comentou no Twitter que Dino vai compor chapa de seu partido ou com Lula ou com Fernando Haddad.

Vale lembrar que Teixeira é o mesmo deputado que apresentou requerimento na Comissão de Segurança Pública da Câmara chamando o secretário de Segurança, Jefferson Portela, para depor no caso da espionagem de autoridades.

Comemoração

Falando em Jefferson Portela, o gestor está comemorando os dados sobre a redução de homicídios em São Luís.

O secretário, que não teve vida fácil em 2019 ficando às vezes no centro do debate e sempre com a especulação de que poderia cair, até recebeu elogios do governador Flávio Dino nas redes sociais.

Os números que Portela e Dino comemoram mostram que no ano passado o número de homicídio foi 251 casos. “A seta aponta para baixo desde 2015”, disse o secretário.

Eleição

A cidade de Bela Vista do Maranhão terá duas eleições em 2020. A primeira vai acontecer no próximo dia 12 em um pleito suplementar.

Devido à cassação do prefeito Orias de Oliveira Mendes (PCdoB) e sua vice Vanusa Santos Moraes (MDB), em outubro do ano passado, o município precisa escolher novo comando para a cidade por pouco mais de 11 meses.

Estão na disputa: Gil Farma (MDB), Danielzinho (PSB) e Augusto Veloso Filho (PSDB). Eles estão em campanha.

Definição

Já está praticamente definido que o PDT não vai entrar com cabeça de chapa nas eleições deste ano em São Luís.

Por enquanto, Weverton Rocha tentar costurar aliança que possa dar o espaço necessário para o partido na próxima gestão.

As conversas do pedetista estão mais avançadas com Neto Evangelista, pré-candidato do DEM. O PDT deve indicar o vice na chapa do democrata.

De olho

R$ 1,8 milhão é o valor que o governo Flávio Dino investiu, em 2019, em saneamento básico. O previsto era R$ 28,5 milhões.

Tempo

Serão cerca de três meses para que os postulantes a prefeito de São Luís definam seus rumos partidários.

Até 4 de abril, quem quiser concorrer ao pleito em outubro precisa está devidamente filiado a um partido.

No caso específico dos deputados Wellington do Curso (PSDB) e Duarte Júnior (PCdoB), eles precisam definir se deixarão suas legendas e ainda buscar nova sigla com espaço para se candidatarem ao Palácio La Ravadiere.

E mais

- Já para o deputado estadual Yglésio Moyses é necessário buscar somente o partido que lhe garanta espaço para se ser candidato à Prefeitura da capital.

- Isso porque ele já conseguiu deixar o PDT. O parlamentar foi liberado pelo presidente estadual pedetista, senador Weverton Rocha, sem perigo de perder o mandato.

- O caminho de Yglésio parecia ser o Solidariedade do secretário Simplício Araújo. No entanto, a possibilidade está em quase zero devido ao convite do SD para que o juiz federal Carlos Madeira se filiasse e disputa o pleito deste ano.

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