Natal

Católicos celebram o Natal na tradicional Missa do Galo

A celebração aconteceu na Igreja da Sé, conduzida pelo arcebispo de São Luís, dom José Belisário; um cortejo de anjos antecipou a procissão de entrada para a missa, que contou também com a presença do bispo emérito de Viana

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Dom José Belisário celebrou a Missa do Galo
Dom José Belisário celebrou a Missa do Galo (Missa do Galo)

São Luís - A noite do dia 24 de dezembro foi marcada pela celebração da tradicional Missa do Galo, rezada na Igreja da Sé, na Praça Dom Pedro II, e conduzida pelo arcebispo da capital, dom José Belisário. Um cortejo de anjos antecipou a procissão de entrada para a missa, que contou também com a presença do bispo emérito do município de Viana, dom Xavier Gilles.

Na homilia, dom Belisário alertou que o mistério é grande e disse que todos devem saber se aproximar dele. “O nascimento de uma pessoa é uma retomada de vida, um recomeço, uma esperança nova. Deus assume a condição humana e esse é o grande mistério da humanidade”, disse o arcebispo.

Após a bênção final, dom Belisário agradeceu a presença de todos e desejou um feliz Natal aos presentes, como a professora Maria do Socorro Vale Tavares, que acompanhou toda a celebração. “A missa de véspera de Natal é uma celebração tradicional da Igreja Católica. Um momento que traduz a chegada do Menino Deus. As pessoas vêm até a igreja para agradecer e acolher a mensagem do Evangelho, que vem revestida de muita alegria e esperança. Nós seguimos esse ritual de participar por acreditar na renovação da paz, do amor e do congraçamento com a famílias”, disse.

A aposentada Magnólia Silva Azevedo acrescentou. “Para nós, o Natal é a recordação e celebração do nascimento de Jesus Criso e é importante que todas as famílias participem do acolhimento do Menino Jesus. E também pelo espírito de confraternização, de solidariedade, de renovação e, amor”.

Origem
A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.

Uma outra lenda, de origem espanhola, conta que antes de baterem as 12 badaladas da meia noite de 24 de dezembro, cada lavrador da província de Toledo, na Espanha, matava um galo, em memória daquele que cantou quando São Pedro negou Jesus três vezes, por ocasião da sua morte. A ave era depois levada para a igreja, a fim de ser oferecida aos pobres que viam, assim, o seu Natal melhorado. Era costume, em algumas aldeias espanholas, levar o galo para a igreja para este cantar durante a missa, significando um prenúncio de boas colheitas.

Outra origem da expressão é citada em “De onde vem as palavras”, de Deonísio da Silva, com o o fato de a Missa de Natal normalmente terminar muito tarde, ou seja, quando as pessoas voltavam para casa, os galos já estavam cantando.

O galo também anuncia o nascer do sol e o seu canto simboliza o amanhecer, comemorado pelos pagãos, como forma de agradecer ao Deus-Sol o surgimento do sol após o longo período de inverno. A missa é comemorada com muita alegria.

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