São Luís - “Amor Clandestino” é o título da nova aposta cinematográfica do cineasta maranhense Luís Mário Oliveira, depois de um ano de imersão na Europa. O filme, em fase de pré-produção, dialogará sobre os desenganos amorosos sofridos pela personagem Tereza Romano e que a levaram a assumir a direção de um dos caminhões da sua transportadora.
“Da cabine, ela se encanta a cada alvorecer com os mistérios da vida bandoleira da maioria dos caminhoneiros. A criação é uma obra audiovisual coletiva onde o trabalho e a integração dos diversos segmentos das artes cênicas do Maranhão serão anexados à estética e fotografia. A atmosfera do filme enfatizará as belezas naturais do Maranhão, ao apresentar identidade e alma próprias na busca do engrandecimento do cinema com digital independente e linguagem universal. Esta é uma das motivações que inspiraram a criação do roteiro a ser gravado em formato roadmovie”, contou o diretor e roteirista.
Conforme Luís Mário Oliveira, a ideia, também, é oportunizar novos técnicos, artistas e demais atores a darem visibilidade aos seu talento ao participarem de um projeto gerador de divisas culturais, turísticas e sociais entre duas perspectivas unidas pela história e tradição. “A obra desnudará, por meio das estradas, a vida cotidiana dos caminhoneiros e tudo mais que se possa mostrar da nossa cultura pelas variadas regiões maranhenses”, acrescentou.
O diretor estabeleceu para além a necessidade de tornar mais forte a sua luta pela arte cinematográfica, ao aceitar o convite da produtora Caramuru Filmes, aliança que ora divide com as parceiras, a produtora audiovisual Dandara Kran e a diretora de produção Adriana Montenegro. “É uma unidade onde descentralizaremos todas as pautas e demandas com o objetivo de prestar serviço de qualidade no mercado audiovisual para a comunidade, produzir bons filmes e amplificar a formação de plateia com intuito de associar o cinema à agenda das empresas, escolas e a toda a sociedade ávida por entretenimento e boas histórias”, afirmaram Dandara e Adriana.
Para a composição da equipe técnica, a produção já conta com Luís Mário Oliveira na direção geral, e Adriana Montenegro na diretora de produção. O diretor de fotografia é Marcelo Nazaré e na direção de arte está Dida Maranhão. Já para a preparação de elenco foi chamada Fátima di Franco e o figurino tem a assinatura de Elza Gonçalves. A edição e montagem é de responsabilidade de Dandara Kran e a trilha sonora, de Antonio Garcia e Jadsuel Monteiro.
Luís Mário também assina a direção de “Jangada” e “Aurora – O Encontro dos Polos”, de 2018. No momento, a produtora trabalha a finalização do longa-metragem documental “Meu Caminho – Santiago de Compostela”, que deverá ser apreciado logo no primeiro trimestre de 2020.
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