CNI

Pesquisa mostra que 53% dos brasileiros desaprovam governo de Bolsonaro

Levantamento CNI/Ibope apresenta ainda que 56% da população não confia no presidente da República

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados disseram não confiar no presidente da República, Jair Bolsonaro
Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados disseram não confiar no presidente da República, Jair Bolsonaro (Jair Bolsonaro)

Em seu último levantamento de 2019, apresentado na sexta-feira, 20, a pesquisa CNI-Ibope revela que 53% da população brasileira desaprova o governo de Jair Bolsonaro. Os que aprovaram somam 41%. O índice de confiança no presidente também é de 41% dos brasileiros e os que afirmam não confiar nele é de 56%.

Outra pesquisa, denominada Sondagem Especial: Avaliação do Governo pelo Empresário Industrial, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada em 11 de dezembro, mostrou que, entre os empresários industriais, a avaliação do governo é mais positiva: 65% dos entrevistados disseram confiar no presidente Bolsonaro e 64% disseram aprovar sua maneira de governar.

A pesquisa CNI-Ibope, divulgada na sexta-feira (20), mostra também que 29% da população considera o governo de Jair Bolsonaro ótimo ou bom. Este índice é aproximadamente a metade da avaliação feita pelos industriais brasileiros, entre os quais, 60% consideram o governo ótimo ou bom.

“A diferença na avaliação do governo entre empresários e a população em geral pode ser explicada pela diferença na percepção das condições econômicas. Os empresários já percebem a retomada do crescimento (inflação e juros baixos, consumo voltando a crescer), enquanto a população ainda vê o país com alto desemprego e renda baixa”, analisa Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI.

Para o economista, a população, sobretudo as famílias com renda mais baixa continuam com dificuldade de recuperar a capacidade de consumo. Por isso, não percebem que a economia está voltando a crescer. À medida que a recuperação ganhar força, provavelmente em meados de 2020, o emprego passará a crescer mais rápido e a população começará a perceber com mais clareza a melhoria na economia.

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