Novo trabalho

Em apresentação ao Vasco, Abel Braga prega discurso de humilidade

Técnico revelou que chega ao Vasco para ganhar menos que nos últimos clubes pelo qual trabalhou; além disso, elogiou a sinceridade do presidente Alexandre Campello, que não prometeu salários em dia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Técnico ganhará menos do que recebeu em outros clubes
Técnico ganhará menos do que recebeu em outros clubes (Abel Braga)

O Vasco apresentou ontem (18) o técnico Abel Braga. O treinador chega para substituir Vanderlei Luxemburgo, que não acertou a renovação de contrato e já foi anunciado como técnico do Palmeiras para 2020. Em sua chegada, Abel destacou sua identificação com o clube, pelo qual atuou como jogador.

“Eu sei bem o que é essa camisa. Eu era reserva onde eu jogava quando cheguei nesse clube e, com seis meses, estava na Seleção. Depois de dois anos, fui para o PSG. A cultura que tenho de falar francês hoje, uma honra, foi o Vasco que me proporcionou. Quero ver chegar logo aos 200 mil sócios. Sei a filosofia do clube e o que o torcedor do Vasco gosta de ver: boa exibição, jogada bonita, ousadia, mas, acima de tudo, ele quer ver coragem. O que caracteriza o Vasco é o cara, para evitar um gol, cabecear até a trave”, disse.

Abel Braga revelou que chega ao Vasco para ganhar menos que nos últimos clubes pelo qual trabalhou. Além disso, elogiou a sinceridade do presidente Alexandre Campello, que não prometeu salários em dia.

“Ele me disse que iria me pagar, mas que não seria em dia. Ele me disse o que pensa do Vasco. Encerrar a carreira aqui será uma coisa boa. Dar seguimento ao ótimo trabalho do Luxa” declarou.

O novo comandante sabe que o Vasco não vai fazer grandes contratações. No entanto, Abel Braga adiantou que quer o retorno do volante Richard, que esteve emprestado pelo Corinthians no Brasileiro.

“Eu estou pedindo o Richard de volta. Me deu uma resposta muito boa no Fluminense. Vasco mudou depois que ele entrou na equipe. Vanderlei me ligou na época. Isso é tentar fazer um Vasco mais forte. Conversei duas horas com Vanderlei. Um amigo, vencedor”, comentou.

Por fim, Abel minimizou as críticas sofridas pelos trabalhos recentes, principalmente no Flamengo.

“Não gostaria de falar do que ficou para trás. Posso falar que tenho 27 títulos. Fui campeão mundial e não é por ai. O trabalho no rival está sendo bem-feito, mas está sendo terminado. Eu comecei. Com a Florida Cup, com o estadual, com a classificação na Copa do Brasil 75% garantida com a vitória em São Paulo. E classificado em primeiro no grupo da Libertadores, o que não acontecia há 11 anos, então não é bem por aí”, finalizou.

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