Execução

Polícia investiga morte de comerciante no Coroado como crime passional

O comerciante Edcarlos Costa de Sousa, de 43 anos, foi morto na porta de sua loja de material de construção, onde também era sua casa. O autor teria cometido suicídio pouco depois

Nelson Melo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Policiais militares examinam o corpo do comerciante Edcarlos Costa de Sousa
Policiais militares examinam o corpo do comerciante Edcarlos Costa de Sousa (comerciante morto)

SÃO LUÍS - Na manhã dessa terça-feira, 10, aconteceu um homicídio na Rua Doutor Carlos Macieira, no bairro Coroado, em São Luís. O comerciante Edcarlos Costa de Sousa, de 43 anos, foi morto na porta de sua loja de material de construção, onde também era sua casa. O suspeito do crime foi identificado como sendo o vigilante Jailson Costa da Silva, 29, que cometeu suicídio pouco depois em uma praça. A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) está investigando se o caso foi passional.

“Mundico”, como era conhecido na comunidade, estava na calçada de sua residência, quando o autor se aproximou e desferiu os disparos de arma de fogo. Os tiros atingiram o rosto do comerciante, segundo informações apuradas pelo 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) no local. No chão, os peritos criminais recolheram algumas cápsulas de uma pistola que seria .40. O calibre, porém, só será confirmado após análise forense no Instituto de Criminalística (Icrim).

Suicídio na praça

Após o assassinato, de acordo com o delegado Marcos Amorim, do 2º Distrito Policial (DP), o vigilante seguiu até a casa dele, no Barés, na região do João Paulo, com o intuito de matar sua esposa, que, antes desse relacionamento, se envolveu amorosamente com Edcarlos Costa. Como o portão do imóvel estava trancado, Jailson se deslocou até a Praça São Marçal, na mesma região, onde cometeu o suicídio na frente de pessoas que aguardavam ônibus e outras que passeavam pelo logradouro.

O disparo atingiu o ouvido de Jailson, conforme o delegado. Há uma informação, que ainda será apurada, de que a pistola .40 havia sido roubada.

Outra morte

Na mesma rua onde o dono da loja de material de construção foi assassinado, ocorreu um homicídio em 18 de setembro de 2015. O crime teve como vítima Raimundo Azevedo da Silva Filho, 47, conhecido como “Irmão” ou “Seu Azevedo”, que foi executado com disparos de pistola. Ele caiu morto na porta da Galeteria Popular do Irmão, da qual era proprietário, sendo que os suspeitos estavam em uma moto XRE 300 cinza, de acordo com a polícia.

Segundo informou na época o delegado Leonardo Carvalho, da então Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Raimundo estava na calçada da galeteria, ao lado do seu sócio, José Raimundo Borges de Jesus, 70, por volta das 13h30, quando dois homens na motocicleta se aproximaram e solicitaram que o outro se retirasse, ao que os criminosos atiraram em “Irmão”. Este ainda caminhou, mesmo ensanguentado, até o outro lado da rua. Porém, não resistiu, depois de se ajoelhar.

Uma equipe do 9º Batalhão de Polícia Militar compareceu ao local, assim como o Serviço de Inteligência da PM daquele batalhão. Foram recolhidas cerca de dez cápsulas de pistola 9mm no chão e perto do corpo. A vítima, além da galeteria, também era dona de conjunto de quitinetes localizada na mesma rua, na descida da feira do João Paulo.

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