Paralisação

Vigilantes entrarão em greve a partir de sexta-feira, na Uema

Na manhã desta segunda-feira, 9, os vigilantes fizeram uma manifestação na entrada do campus Paulo VI, na Uema, em São Luís, para oficializar o movimento

Nelson Melo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Sindicato dos Vigilantes fez manifestação na entrada do campus Paulo VI, na Uema, nesta segunda-feira
Sindicato dos Vigilantes fez manifestação na entrada do campus Paulo VI, na Uema, nesta segunda-feira (vigilantes)

A partir desta sexta-feira, 13, os vigilantes que trabalham na Universidade Estadual do Maranhão (Uema) cruzarão os braços por tempo indeterminado. A entidade sindical alega que os trabalhadores estão sem receber salários há dois meses. Além disso, o pagamento da segunda parcela do 13º salário do ano passado ainda não foi efetuado. A greve será deflagrada em todos os campi do estado, de acordo com o sindicato que representa a categoria.

Os vigilantes realizaram, na manhã desta segunda-feira, 9, uma Assembleia Geral Extraordinária, na entrada da Uema, em São Luís, para expressar as insatisfações devido ao atraso no pagamento. O objetivo da manifestação foi legalizar o movimento grevista, que começará a partir de meia-noite de sexta-feira. De acordo com Daniel Pavão, vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Maranhão (Sindvig/MA), os trabalhadores ainda não receberam seus salários de outubro e novembro.

“O motivo da greve que faremos é por causa dos salários atrasados. Os trabalhadores estão sem receber há dois meses. Além disso, estão há 7 meses sem o tíquete-alimentação. E não há previsão de receber o 13º salário deste ano. Ainda há a segunda parcela do 13º do ano passado, que não foi paga”, esclareceu Daniel Pavão. Segundo o sindicalista, após o protesto, foi lavrada uma ata. Em seguida, entregaram um ofício ao reitor da Uema, para comunicar-lhe sobre a paralisação.

“A gente quer que o reitor tome as providências, porque quem contrata é responsável pelo contrato. Tem que fiscalizar e cumprir as normas do trabalho. Todo contrato exige que o contratante fiscalize, conforme Instrução Normativa nº 5, as pendências de salários atrasados e cargos sociais dos trabalhadores no seu contrato”, frisou o vice-presidente. Ele disse que, quando a entidade cobra a Uema, esta alega que o Governo do Estado não está repassando o dinheiro. Já a empresa contratada diz que a universidade não está efetuando o pagamento.

“No meio desse impasse, os trabalhadores são os que sofrem. Eles têm contas para pagar, têm famílias para sustentar. Queremos resolver isso logo”, declarou Daniel Pavão. Somente no Campus em São Luís há 35 vigilantes. No interior maranhense, há mais 20 lotados nos campi. Outro reivindicação é o pagamento das férias, pois os que voltaram ao serviço não receberam, segundo o vice-presidente do Sindvig/MA.

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