No chão!

"Balança, mas não cai" já não existe; demolição é concluída pela Prefeitura

Prédio, que apresentava estruturas deterioradas, foi eliminado da paisagem do bairro do São Francisco, tranquilizando moradores, comerciantes e transeuntes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Terreno onde antes ficava o "Balança, mas não cai" já foi terraplanado
Terreno onde antes ficava o "Balança, mas não cai" já foi terraplanado (Balança, mas não cai)

A Prefeitura de São Luís concluiu a demolição do prédio Santa Luzia, popularmente conhecido como "Balança, mas não cai", no bairro São Francisco. O serviço, executado por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), foi executado antes do prazo previsto. Os primeiros passos foram garantir segurança à estrutura, com o escoramento das lajes e a instalação de telas de proteção para evitar acidentes, pois o edifício situava-se em uma rua movimentada e era cercado por residências e estabelecimentos comerciais.

O prédio, que apresentava estruturas deterioradas, foi eliminado da paisagem do bairro do São Francisco, tranquilizando moradores, comerciantes e transeuntes. Construído em 1990, o prédio de oito pavimento, por seu estado de abandono, era uma ameaça crescente no bairro, principalmente no período de chuvas. Foi durante esta estação que ganhou o nome popular. A demolição do prédio Santa Luzia gerou, pelos cálculos da Semurh, mais de 1.900 toneladas de escombros, transferidos em caçambas para locais adequados para o descarte.

Iniciado em setembro deste ano, os serviços de demolição do prédio foi o primeiro desta natureza executado pelo poder público municipal. Os serviços foram iniciados de maneira manual com uso de martelete leve. “Com a realização do serviço de demolição, a população que habita na vizinhança passou a desfrutar de uma sensação de tranquilidade, assim como todas as pessoas que transitam pela Avenida Castelo Branco e pela Rua 3 do São Francisco, e suas transversais”, avaliou o secretário municipal de Urbanismo e Habitação, Mádison Leonardo Andrade.

“Após um minucioso estudo técnico preliminar, verificou-se que somente seria possível realizar a demolição de forma manual, descartando outros métodos como implosão, diante da localização e proximidade com residências e prédios comerciais", completou o titular da Semurh.

Segundo Mádison Leonardo, a demolição manual foi a forma mais adequada, também para não elevar o grau de risco de desabamento do prédio durante a demolição de colunas, pisos e paredes. As equipes demoliram a partir do piso superior, com cuidado de utilizar escoramento em todos os sete níveis de piso inferiores. Com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), os trabalhadores realizaram os serviços sem registrar incidentes. Todo o trabalho foi acompanhado pela Blitz Urbana.

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