São Luís - Para encerrar a trilogia iniciada com “Meninilha” (2012) e “Ilhadas” (2014), a escritora Júlia Emília está apresentando seu mais recente livro-peça, intitulado “Quitéria e Inês”, vencedor da categoria Apolônia Pinto no edital do Prêmio Literário 2018 da Secretaria de Estado da Cultura. A obra faz cruzarem-se as histórias de duas personagens, separadas pelo tempo e geografia, e unidas pelo sofrimento e pela injustiça.
O livro foi autografado pela autora na noite de ontem, na Livraria e Espaço Cultural Amei (São Luís Shopping), oportunidade em que houve bate-papo, mediado por Lindevânia Martins, e tessituras sensoriais com a atriz e educadora Tatiane Soares, com participação do Centro Ozaka Origami.
Segundo Júlia Emília, o livro é ilustrado por fotografias de encenações de processos anteriores (a trilogia) e ensaio deste, além de desenhos de Telma Lopes, “revelando num delicado traço os horrores de equipamentos usados para torturar”.
Em 1784, Quitéria Francisca Sebastiana, rica senhora de engenho da ribeira do Rio Mearim, foi encarcerada pelo marido e pelo cunhado para se apropriarem de seus bens. Inês Etienne Romeu foi a última presa política libertada pela ditadura militar brasileira (1964-1985). “Foi a única sobrevivente da Casa da Morte, com a Lei da Anistia, promulgada em 28 de agosto de 1979, o que lhe permitiu denunciar as agruras do regime, sentidas na própria carne”, diz a escritora.
Serviço
O quê
Livro "Quitéria e Inês", de Júlia Emília
Onde
À venda na Livraria Vozes, Livraria Amei e Quintal Edições (online)
Preço do livro
R$ 30,00
Saiba Mais
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