Educação

Minibibliotecas se aliam as Hortas Pedagógicas em São Luís

Acervo foi entregue oficialmente à UEB Augusto Mochel, onde também foi realizada capacitação para os mediadores; hoje, 27, às 10h, será a vez da UEB Jackson Lago receber as publicações e multimídias

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Projeto Hortas Pedagógicas foi implantado em alguns municípios maranhenses em parceria com a  Embrapa
Projeto Hortas Pedagógicas foi implantado em alguns municípios maranhenses em parceria com a Embrapa (horta pedagógica)

O Projeto Hortas Pedagógicas recebe um aliado de peso no processo de ensino-aprendizagem por meio do cultivo de hortaliças. Acaba de chegar as Minibibliotecas da Embrapa nas escolas que implantaram o Projeto Hortas Pedagógica em São Luís. No último dia 20, o acervo foi entregue oficialmente à UEB Augusto Mochel, onde também foi realizada capacitação para os mediadores. Hoje, 27, às 10h, será a vez da UEB Jackson Lago receber as publicações e multimídias.
Nesse mesmo dia, às 14h, haverá a capacitação para uso das Minibibliotecas da Embrapa.

Segundo o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Cocais, Carlos Vitoriano, nas duas escolas de São Luís escolhidas para receber o Hortas Pedagógicas, as minibibliotecas serão fonte de conhecimentos para lidar com o dia a dia das hortas. “Professores, alunos e toda a comunidade envolvida poderão ter acesso a informações tecnológicas, desde plantio, replantio, manejo de ervas e pragas daninhas, colheita e demais assuntos pertinentes ao cotidiano prático das hortas, informações essas contextualizadas para a realidade da agricultura local”, adiantou.

As publicações impressas (livros, cartilhas, manuais, etc.), os vídeos e os áudios de programas de TV e rádio da Embrapa constantes no acervo multimídia das Minibibliotecas divulgam o conhecimento científico acumulado em cerca de 45 aos de pesquisa em agricultura tropical, realizada pelas 42 Unidades da Embrapa, distribuídas por todo o Brasil, muitas vezes em parceria com outras instituições científicas.

A capacitação dos mediadores será na própria escola e incentivará o uso das minibibliotecas tanto na horta como em sala de aula, nas atividades educativas, teoria de prática juntos, para melhor internalização dos conhecimentos. “Queremos prepará-los para fazer melhor uso das minibibliotecas, dialogando saberes e considerando o contexto e a diversidade sociocultural da região”, explica a técnica da Embrapa Cocais, Márcia Georgine.

Sobre o Hortas Pedagógicas

Desenvolvido e coordenado pela Embrapa Hortaliças, hortas pedagógicas é fruto de uma parceria nacional entre Embrapa e o antigo Ministério do Desenvolvimento Social – MDS, atual Ministério da Cidadania, com apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. No estado do Maranhão, a etapa piloto foi implantada pela Embrapa Cocais e parceiros municipais e estaduais são responsáveis pela execução do projeto a Embrapa Cocais, secretarias municipais da Prefeitura de São Luís, como a Secretaria Municipal de Educação – Semed, por meio do Núcleo de Educação Ambiental – NEA, a Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento – Semapa e a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão – Agerp, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF, Secretaria Municipal de Segurança Alimentar – Semsa, Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento de São Luís - Seplan e outras secretarias municipais associadas. O projeto hortas pedagógicas é um projeto piloto em São Luís e tem perspectiva de expansão para mais escolas da capital e do estado.

Mais sobre as minibibliotecas

Para contribuir com a universalização do acesso ao conhecimento científico, as minibibliotecas da Embrapa reúnem em acervo próprio e de forma regionalizada, publicações, vídeos e áudios que divulgam – em linguagem simples e didática – resultados da pesquisa agropecuária de Unidades da Embrapa e parceiros. O objetivo é incentivar a leitura e favorecer a inclusão produtiva no meio rural, tornando disponíveis informações e tecnologias de baixo custo e de fácil aplicação, adequadas à realidade agropecuária das diferentes regiões brasileiras, contribuindo, assim, com a melhoria das práticas agrícolas e a qualidade de vida de seus usuários.

Os assuntos variam desde temas de interesses gerais, como preservação, educação ambiental, cidadania e cooperativismo, quanto de interesse específico, como produção de alimentos de qualidade, manejo do solo e da água, cultivo de hortas e quintais, criação de animais e a maneira de iniciar uma pequena agroindústria de alimentos.

O público-alvo vai desde comunidades rurais em geral (agricultores familiares, assentados, pescadores artesanais, quilombolas, ribeirinhos e indígenas), professores e estudantes de escolas públicas e privadas, de escolas agrotécnicas e de centros familiares de formação por alternância, extensionistas e demais interessados em informações e tecnologias agropecuárias.

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