Bando criminoso

Quadrilheiros presos durante operação "Derrama" na Ilha

Criminosos recebiam ordens de Pedrinhas e são acusados de diversos crimes, como homicídio, tráfico e roubo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Presos na operação “Derrama”, realizada pela polícia  ontem na Ilha
Presos na operação “Derrama”, realizada pela polícia ontem na Ilha (Presos na operação 'Derrama')

Vinte e nove prisões ocorreram durante a Operação “Derrama”, realizada ontem na Ilha. A ação tinha como o objetivo desarticular uma organização criminosa. A polícia informou que esse bando é coordenado por custodiados do Complexo Penitenciário de Pedrinhas e acusado de crimes de tráfico de droga, homicídio e roubo, principalmente, na Cidade Olímpica e bairros adjacentes.

Os presos foram Josué Santos da Silva, Gaspar; Rafael Nogueira Moreira, Leo Mundico; Luís Célio Azevedo Girão; Carlos Cristiano Gomes, Papis; Yago Layone Oliveira Almeida, Geovania Barros da Silva, Ronilson Lemos da Silva, Pingo; Fábio Bezerra Souza Cortes, Fábio Paulista; Ronildo Lemos Silva, Bolinha; Jean Barros da Silva, Jabota; Eveilson Fernandes Santos Barros, Dois G; José Edvan da Silva Araújo, Alexandra Rocha Costa, Ana Paula de Sousa Araújo, Bruno dos Santos Marinho, B2; Leandro Gomes Viana, Suco; Renato Costa Lemos, Wilcinete Silva Alencar, Paulo Henrique de Jesus Pinheiro, Xu; Mayara de Sousa Pinto, Rosália Amaral Azevedo, Jackson Torres de Lima, Antônio Carlos da Costa Ribeiro, Cabeludo; Rayana Nascimento Pereira, Lisandra Azevedo Girão, Alexandra Rocha Costa, Leidiane Pereira de Sousa e Nubia Lafaite França Barros.

O delegado Carlos Alessandro de Assis, que é superintendente da Polícia Civil da Capital, declarou que vinha sendo realizado um trabalho investigativo há seis meses e conseguiu identificar esses quadrilheiros. Ficou constatado que eles recebiam ordem dos custodiados de Pedrinhas e realizavam diversos tipos de crime na área leste da capital.

Ontem, foi montada a operação com policiais civis, miliares e tendo apoio do helicóptero do Centro Tático Aéreo (CTA). Na área da Cidade Olímpica, um total de 21 pessoas foram presas e cumprido oito mandado de prisão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os criminosos foram levados para a sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), na Vila Palmeira, e, em seguida, para o presídio. “Com esse cerco, chega a 50 o número de investigados presos desde o mês de setembro deste ano tendo envolvimento comprovado com facção criminosa”, comentou o delegado.

Já o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, disse ontem, durante entrevista para a Rádio Mirante AM, que a polícia tem intensificado o trabalho de combate a facção e efetuado várias prisões como também afirmou que um dos faccionados mortos, no último dia 19, havia um mandado de prisão contra ele.

Senes
A Polícia Federal realizou ontem a operação “Senes” para desarticular um grupo criminoso acusado de fraudar benefícios do INSS e agia no Maranhão, Distrito Federal, Piauí e Goiás. O prejuízo para o cofre da União é em torno de R$ 7,6 milhões.

No decorrer do cerco, 12 mandados de buscas foram cumpridos e três empresários foram presos nas cidades de Parnaíba, no Piauí; e Valparaíso, no estado de Goiás. Um vasto material foi apreendido como cartões, documentos e duas armas. Os presos vão responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

O delegado da Polícia Federal, Carlos Alberto, disse que a quadrilha falsificava documentos, criavam benefícios falsos e cooptavam idosos. Eles conseguiam a liberação do benefício e sacavam o dinheiro. O bando somente foi descoberto após uma denúncia de golpe em 2009 e cerca de 100 idosos teriam participado da fraude.

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