Eleições 2018

Ministro nega participação em esquema de candidaturas laranjas

Marcelo Álvaro Antônio também acusou o jornal "Folha de S. Paulo" de fazer publicações irresponsáveis

Agência Câmara

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
(Marcelo Álvaro Antônio)

eu a deputada.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), uma das requerentes do debate, criticou as respostas do ministro, que chamou de publicidade do próprio trabalho. "Infelizmente ele só veio aqui para fazer propaganda de uma suposta atuação do Ministério do Turismo."

Sâmia Bomfim lembrou que acusação semelhante derrubou outro ministro (Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Previdência). "Mas, infelizmente, o ministro do Turismo segue a frente, então nós desconfiamos que tenha muito a esconder", disse ela.

Problema recorrente - Para Sâmia Bomfim, é preciso que o Congresso discuta amplamente a questão de cotas femininas e o problema recorrente das candidaturas laranja, que pode estar afetando também outros partidos.

"Boa parte dos deputados e dos partidos políticos acabam atribuindo a culpa pela realização dessas candidaturas laranjas à lei de cotas. Pouquíssimos partidos reconhecem a própria responsabilidade de não fomentarem candidaturas, não apoiarem a formação política das mulheres", lamentou.

A deputada Major Fabiana (PSL-RJ) disse ter ficado satisfeita com as respostas do ministro. Para ela, ele não pode ser acusado de crime, porque nem ao menos é réu. “Me acrescentou muito saber como anda esse processo - até então, uma investigação; sequer essa denúncia foi aceita”.

O ministro do Turismo afirmou ainda ser favorável à participação feminina na política, à destinação de percentual do fundo partidário às candidaturas femininas, mas ser contrário à política de cotas, que hoje destina 30% das vagas às candidaturas femininas em eleições.

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