Faturamento do comércio

Feriados nacionais impactarão na perda de R$ 11,8 bi em 2020 para o varejo

Segundo estimativa da Fecomercio/SP, os 11 feriados causarão prejuízo 53% maior do que em 2019

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Setor de vestuário, tecidos e calçados deve deixar de faturar R$ 1,1 bilhão devido aos feriados
Setor de vestuário, tecidos e calçados deve deixar de faturar R$ 1,1 bilhão devido aos feriados

São Paulo - O varejo nacional deve perder R$ 11,8 bilhões em 2020 por causa de feriados e pontes, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP). Esse montante é 53% maior do que os R$ 7,6 bilhões estimados em 2019. O “prejuízo” será maior pelo fato de ter mais feriados aos fins de semana e mais pontes de emendas. Neste ano, foram sete dias de feriados; em 2020, serão 11.

O setor classificado no estudo como “outras atividades” é o que deve contabilizar a maior perda, em torno de R$ 4,48 bilhões, alta de 47% em relação a 2019. É importante ressaltar que nesse grupo predomina o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, entre outros. Já as atividades de supermercados e farmácias devem perder R$ 3,2 bilhões e R$ 1,87 bilhão, respectivamente, aumentos de 58% e 59% na comparação a 2019.

Os demais segmentos que devem deixar de faturar com os feriados e pontes são: vestuário, tecidos e calçados (-46%), com R$ 1,1 bilhão; e móveis e decoração (-61%), com montante atingido de R$ 1 bilhão.

A Fecomercio/SP desconsiderou os feriados estaduais e municipais – que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Na análise da Entidade, esses R$ 11,8 bilhões podem parecer um enorme dano ao varejo, contudo, o valor representa 0,6% de tudo o que o setor fatura em um ano (ou aproximadamente dois dias de comércio completamente fechado).

Além disso, com a economia mostrando sinais de recuperação, a tendência é de haver mais vendas em 2020. Para a Federação, a discussão de perdas em razão dos feriados vai ficando para trás.

A Fecomercio/SP ressalta que o estudo não visa a analisar a transferência de renda para outros setores, sobretudo o turismo, uma vez que é favorecido nesses períodos.

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