Minas Gerais - O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) concedeu habeas corpus que cancela o indiciamento, pela Polícia Federal, das quatro ex-candidatas do PSL em Minas Gerais, suspeitas de terem atuado como "laranjas" nas eleições do ano passado. A decisão, na noite da terça-feira, 12, e divulgada por O Estado de São Paulo, foi por 4 votos a 2. A defesa das ex-candidatas alegou irregularidade da PF na condução do inquérito.
O esquema, afirma o Ministério Público Eleitoral, teria objetivo de desviar recursos de fundo público reservado a candidaturas femininas. Apontado por investigadores como participante do esquema, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, à época presidente do PSL-MG, continua indiciado. O ministro nega as acusações.
Esta possível participação de um gestor ligado ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), em esquema ligado à inclusão de candidaturas, com o objetivo de contrair recursos públicos oriundos do fundo partidário estremeceu as estruturas do Executivo por várias semanas. Mesmo com a saída de Bolsonaro do partido e a fundação do Aliança pelo Brasil pelo gestor, o Governo não vê de forma positiva a suspeita.
Apesar dos rumores e investigações, por enquanto, Bolsonaro não cogita substituir o ministro.
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