21ª edição

Cerca de mil casais celebram a união civil em São Luís

Cerimônia comunitária realizada na UFMA mobilizou cerca de 40 juízes, que celebraram individualmente o casamento; participaram ainda mais de 100 voluntários, entre servidores do judiciário e terceirizados

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Casal Edmilson e Sara Letícia formalizou gratuitamente  a união civil
Casal Edmilson e Sara Letícia formalizou gratuitamente a união civil (casamento comunitário)

Na tarde do sábado, 9, o Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) reuniu cerca de mil casais, durante a 21ª edição do Casamento Comunitário de São Luís. O projeto do Poder Judiciário do Maranhão começou em 1998 e, de lá pra cá, já formalizou gratuitamente a união civil de mais de 120 mil casais maranhenses.

A celebração foi aberta pelo desembargador Jorge Rachid Mubarack Maluf, autor do projeto Casamentos Comunitários durante sua gestão à frente da Corregedoria Geral da Justiça. O desembargador parabenizou o corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcelo Carvalho Silva - o qual representou na solenidade - pela realização de mais uma edição da maior celebração comunitária do estado, agradecendo aos juízes que compareceram voluntariamente. “A sociedade insiste na instituição do casamento como algo benéfico para todos, ficamos felizes em celebrar essa união que muitos maranhenses almejam”, observou.

Cerca de 40 juízes de todo o estado participaram da cerimônia, celebrando individualmente o casamento de cada um dos casais. Mais de 100 voluntários, entre servidores do Judiciário, funcionários terceirizados e alunos da Faculdade Estácio de Sá trabalharam para garantir a organização do evento. “Fico muito feliz com a presença e a regência do desembargador Jorge Rachid, que merece o reconhecimento por ter sido o autor desse grande projeto”, declarou o corregedor-geral, desembargador Marcelo Carvalho Silva.

As cinco Zonas de Registro Civil de Pessoas Naturais têm o papel de organizar e emitir todas certidões de casamento entregues aos casais participantes do projeto. “Os cartórios têm um grande papel, uma vez que são responsáveis por confeccionar os termos de casamento e toda a habilitação e entrega das certidões aos nubentes”, frisou a titular da 2ª Zona de Registro Civil, Rosseline Privado.

O casal mais idoso foi o primeiro a dizer “sim” perante o público e a juíza Jaqueline Caracas. Ubiratan Pereira Lima, 58, e Maria da Luz Lopes da , 62, vivem em união estável há oito anos e decidiram aproveitar a cerimônia comunitária para regularizar a situação conjugal perante a lei. “Acreditamos que o melhor para levar uma vida conjugal é casar, em vez de viver de maneira informal”, observou o noivo.

O jovem casal Edmilson Junior, 29, e Letícia Sara, 22, fizeram os votos perante o juiz Cristiano Simas. Eles avaliam o projeto como uma iniciativa importante que muitas pessoas abraçam, principalmente quando não têm condições de arcar com os custos de um casamento. “Estamos muito felizes e esperamos que o projeto se repita por muito tempo para que outras pessoas possam participar”, disse a noiva.

O juiz Ricardo Moyses, da comarca de São Mateus, avaliou que a celebração dos casamentos comunitários é uma forma de promover maior aproximação entre os membros do Poder Judiciário e a sociedade. “Hoje estamos mais perto da sociedade, que passa a conhecer melhor o trabalho do Poder Judiciário”, ressaltou. l

21 anos

Realizado desde 1998 pelo Poder Judiciário do Maranhão, o projeto Casamentos Comunitários promove dezenas de cerimônias de casamento comunitário todos os anos em cidades de todo o Maranhão.

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