Revolta

Família revoltada com a saída da cadeia do assassino confesso do pastor

A decisão judicial colocou em liberdade Saulo Nunes, que estava preso desde o mês passado, em Pedrinhas, e os parentes do evangélico pedem que seja revogada e pretendem realizar protesto

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Saulo  Nunes é acusado da morte do pastor Mackson da Silva Costa
Saulo Nunes é acusado da morte do pastor Mackson da Silva Costa (Saulo Nunes, matador de Mackson da Silva Costa)

São Luis - Os familiares do pastor evangélico, Mackson da Silva Costa, de 37 anos, que foi morto a golpes de faca, estão revoltados com a decisão da Justiça que colocou em liberdade Saulo Pereira Nunes, de 38 anos, no último dia 6, e pretendem realizar um ato de protesto na sexta-feira, 8, na Barragem do Bacanga. A polícia informou que Saulo Nunes estava preso desde o dia 14 do mês passado, em Pedrinhas, suspeito de ter assassinado o evangélico. A vítima tinha desaparecido no dia 11 de outubro e somente no dia 14 que a polícia encontrou o corpo enterrado em uma cova, no quintal da residência do acusado, no Maiobão, em Paço do Lumiar.

A mãe da vítima, Antônia da Silva, disse em entrevista ontem para a Rádio Mirante AM que ficou triste com a decisão judicial e afirmou que Saulo Nunes fora da cadeia oferece risco para a sociedade. “Ele é um assassino confesso, então, deveria ficar preso e peço que essa decisão seja revogada pelo Poder Judiciário”, desabafou Antônia da Silva.

Ela ainda declarou que esse crime foi planejado, hediondo, repercutiu na mídia e não tem como o acusado esperar o julgamento em liberdade. Na manhã de sexta-feira, a comunidade da área Itaqui-Bacanga pretende fazer um ato de protesto solicitando ao Poder Judiciário o retorno do criminoso para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. “É revoltante e estou decepcionada. Ele planejou tudo e meu filho morreu sem nenhuma defesa”, afirmou a mãe da vítima.

O pai do acusado, identificado apenas como Sebastião, também disse para a Mirante AM que o seu filho não é um bandido e cometeu esse crime em um momento de desespero. “Tenho cinco filhos e um deles acabou cometendo esse ato, mas não é um bandido”, declarou Sebastião.

Decisão

A liberdade de Saulo Pereira foi assassinada pelo desembargador Josemar Lopes. Uma das razões para soltura que o suspeito tem colaborado com as investigações da Polícia Civil, não existem indícios dele fugir de São Luís e não responde a outro crime.

O acusado está sendo monitorado pela tornozeleira eletrônica, a cada 30 dias deve comparecer ao fórum para informar suas atividades como ainda está proibido de mudar de endereço, sair do estado sem autorização judicial, não pode sair de sua residência durante o período da noite e deve permanecer o dia inteiro em casa nos fins de semana.

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