Fuga

Acusados de assassinato fogem de prisão por buraco de 56 cm

As autoridades do Estado americano da Califórnia ofereceram uma recompensa de US$ 5 mil (quase R$ 20 mil) por informações sobre o paradeiro deles, que escaparam em ponto cego da cadeia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Suspeitos identificaram ''ponto cego'' em banheiro da prisão e abriu buraco de 56 cm por 20 cm
Suspeitos identificaram ''ponto cego'' em banheiro da prisão e abriu buraco de 56 cm por 20 cm (Buraco)

Califórnia - A polícia divulgou imagens de uma fuga surpreendente de dois suspeitos de assassinatos de uma prisão na Califórnia. Samuel Fonseca, 21, e Jonathan Salazar, 20, passaram por um buraco de 56 cm por 20 cm que cortaram no teto de um banheiro na cadeia na cidade de Salinas, ao sul de San Francisco.

Segundo a polícia, a dupla identificou um "ponto cego" na vigilância e escapou no domingo (3). "Estamos decepcionados por haver pessoas acusadas de homicídio que não estão mais em nossa prisão", disse Jonathan Thornburg, porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Monterey.Os dois aguardavam julgamento por acusações de assassinatos que não têm relação entre si.

As autoridades ofereceram uma recompensa de US$ 5 mil (quase R$ 20 mil) por informações sobre o paradeiro deles. A polícia investiga também se eles receberam ajuda interna para fugir.

Como eles escaparam
Os dois homens, ambos de 1,70m, abriram um buraco no teto do banheiro que ficava fora do campo de visão dos agentes penitenciários.

A abertura leva a uma área usada para manutenção do edifício repleta de encanamentos, e sem vigilância.
Eles rastejaram por esse espaço até encontrarem um tampo pelo qual escaparam. Essa abertura ficava nos fundos da prisão, onde não havia cercas com arame farpado.

Do que os fugitivos são acusados
Os dois suspeitos foram presos e denunciados no ano passado, após acusações de casos separados de assassinato.
Fonseca é acusado de dois homicídios ocorridos num espaço de tempo de quatro dias em junho de 2018: Lorenzo Gomez Acosta, 37, e Ernesto Garcia Cruz, 27.

A primeira vítima havia saído para comprar pão e foi morta enquanto falava com a esposa numa chamada de vídeo. Ela ouviu os gritos do marido pedindo para não ser morto.

Segundo informações do processo judicial, o acusado inicialmente declarou inocência, mas depois afirmou que cometeu o crime para provar que ainda era leal ao líder de sua gangue. A vítima, segundo ele, foi escolhida aleatoriamente. Salazar é acusado de ter matado a tiros Jaime Martinez, 20, em outubro de 2017. A vítima viajava de carro com seu filho de 18 meses e sua noiva, que ficou ferida no ataque. Salazar nega a acusação.

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