COLUNA

Confusão desnecessária

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22

Os oito deputados federais maranhenses que não assinaram a proposta de divisão da emenda de bancada impositiva, o G8, apresentaram uma contraproposta aos demais deputados e aos três senadores.
Ao que parece, tudo não passou de uma confusão desnecessária, causada por disputas políticas, que provocaram desconfianças e desconforto entre os colegas de bancada no Congresso Nacional.
A contraproposta do G8 mantém os 20% da emenda de R$ 247 milhões para o governo estadual, que era um dos pontos de divergência de parte dos deputados federais. A única diferença é que, dos R$ 50 milhões, R$ 5 milhões devem ser repassados para o Hospital Aldenora Bello.
Também está na proposta a destinação de parte da verba para a UFMA, IFMAs e Corpo de Bombeiros. A Codevasf também vai receber um percentual.
Poucos pontos mudados. Resta saber agora se os 10 deputados e os três senadores assinarão a proposta do G8, que se fechou em copas para evitar “uma vitória” da base aliada de Flávio Dino. Se for aceita por 14 dos 18 deputados e pelos três senadores, a proposta será protocolada na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.

Lenha
A confusão foi depositada na conta do coordenador da bancada, deputado Juscelino Filho (DEM), pelos membros do G8.
Segundo o deputado Hildo Rocha (MDB), Juscelino colocou lenha na fogueira, em vez de chegar a um consenso com a bancada.
“Chegamos a esta proposta não por mérito do coordenador da bancada, que usou combustível para aumentar o fogo”, disse Rocha.

No Senado
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) já chegou ao Senado desde a semana passada. Ontem, já na Comissão de Relações Exteriores da Casa, foi aberto o prazo para apresentação de emendas.
Esse prazo será encerrado dia 4 de novembro e, a partir daí, a Comissão terá 15 dias para apresentar e votar o parecer.
O AST ainda deverá tramitar em outras comissões até chegar ao plenário para votação. Se houver pedido de urgência, o acordo chegará mais rápido para apreciação dos senadores.

Notícia estranha
Ficou estranha a informação de que o presidente da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Thiago Diaz, poderia ser vice numa eventual chapa de Eduardo Braide pela Prefeitura de São Luís.
E a estranheza se deu porque os dois envolvidos negaram a tal informação, afirmando que nunca se reuniram para tratar de política.
Fica a dúvida da origem da informação. Há quem diga que houve o debate sim, mas Braide não quer se comprometer “publicamente” sobre negociações para formação de sua chapa.

Boa proposta
O presidente da Câmara de São Luís, Osmar Filho (PDT), em entrevista à TV Mirante, disse que, com um plano de governo, poderá mudar o cenário apresentado na pesquisa Escutec/O Estado.
No levantamento, o pedetista aparece com tímidos 3% em alguns cenários. Segundo Osmar, o eleitorado pode se aproximar dos candidatos que tiverem um bom plano de governo para apresentar na campanha eleitoral.
“Apresentar boas propostas para a cidade e buscar a identificação do eleitorado”, disse Osmar Filho.

Sem audiência
A audiência de convocação do secretário municipal de Governo, Pablo Rebouças, na Câmara Municipal de São Luís, não aconteceu ontem.
O motivo foi uma queda de energia que ocorreu no início da manhã e perdurou até boa parte da tarde.
A audiência de convocação de Rebouças foi transferida para hoje. Ele deve comparecer à Câmara às 14h, para explicar o programa São Luís em Obras e o destino de verbas oriundas de empréstimos.

Remarcar
Os vereadores aguardaram até o último momento pela volta da energia na Câmara Municipal e assim manter a audiência.
No entanto, o problema, que ocorreu em parte do Centro Histórico, não foi resolvido em tempo hábil.
O secretário municipal de Governo foi convocado em uma sessão extraordinária e com votos a favor de membros da base de apoio do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

DE OLHO

R$ 6 milhões é o valor da verba que cada deputado federal maranhense pode receber com a emenda de bancada impositiva.

E MAIS

• O deputado federal Hildo Rocha (MDB) será um dos relatores da Comissão Mista de Orçamento que analisará o Projeto de Lei Orçamentária de 2020.

• O parlamentar maranhense vai relatar a área temática II na área da Saúde. Será de Rocha a responsabilidade de dar um parecer sobre o que pretende o governo Bolsonaro na aplicação do dinheiro público na Saúde.

• Além de Hildo Rocha, fazem parte da Comissão Mista de Orçamento os maranhenses Aluisio Mendes (PSC), Marreca Filho (Patriota) e Josimar de Maranhãozinho (PL).

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