Caso Marielle

Bolsonaro quer que PF ouça porteiro que o cita em depoimento

Porteiro contou à polícia que, horas antes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018, um suspeito do crime, Élcio de Queiroz, entrou no condomínio onde o hoje presidente tem uma casa e disse que iria para a casa do então deputado

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
(Bolsonaro)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou nesta quarta-feira, 30, que já entrou em contato com o ministro da Justiça, Sergio Moro, para que a Polícia Federal seja acionada para ouvir o porteiro que o citou em depoimento relacionado ao "Caso Marielle".

O porteiro contou à polícia que, horas antes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018, um suspeito do crime, Élcio de Queiroz, entrou no condomínio onde o hoje presidente tem uma casa e disse que iria para a casa do então deputado. Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram, no entanto, que Bolsonaro estava em Brasília nesse dia.

Em Riade, capital da Arábia Saudita, o presidente comentou o caso.

"Estou conversando com o ministro da Justiça para a gente tomar, via Polícia Federal, um novo depoimento desse porteiro pela PF para esclarecer de vez esse fato, de modo que esse fantasma que querem colocar no meu colo como possível mentor da morte de Marielle seja enterrado de vez", disse Bolsonaro, segundo a BBC News .

O presidente afirmou não saber quem é o porteiro citado em reportagem da TV Globo nesta terça-feira.

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