São Luís - Segmentos da dança contemporânea, popular, música, poesia, cordel, palhaçaria, além do teatro e suas vertentes são panos de fundo para o espetáculo “Sou assim soul – um solo de Hélio Martins”. A montagem, que tem classificação de 16 anos, será apresentada hoje, às 19h, no Teatro Alcione Nazaré, do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande). O espetáculo é resultado de anos de pesquisa do ator e bailarino que leva para o palco uma mistura de estilos artísticos a partir de suas vivências em mais de 30 anos de carreira.
O espetáculo traz uma proposta completamente diferente das regras do balé clássico e com movimentos improvisados, inspirados na natureza humana e na rica cultura do Maranhão. Inédito, envereda por segmentos que foram fundamentais para a formação de ator e bailarino de Hélio Martins. “Sou um estudioso da dança e do teatro, com passagem por companhias de dança e também vivências da cultura popular do Maranhão, foi isto que formou minha personalidade artística e este espetáculo é a fusão de tudo isto”, observa Hélio Martins, que também assina a direção de dança e teatro do espetáculo.
Usando os movimentos do corpo, o artista coloca em reflexão, de uma forma questionadora, a dança popular e contemporânea e vice-versa. Para o bailarino, a montagem é um espetáculo que, apesar de ter como base a cultura popular, é extremamente moderno. “É claro que a arte tem as suas características e seus estilos. Mas arte é arte. E artista é artista. Penso que colocar a arte como um produto nas prateleiras onde uma fica acima da outra, é um pensamento defasado. E é por isso que neste espetáculo, eu faço a mistura da dança contemporânea com a dança popular. Acredito que ambas aneam de mãos dadas e dialoguem de forma harmoniosa”, diz Hélio Martins.
No palco
Neste solo, o artista interpreta uma adaptação sua de um texto de domínio popular, que retrata um casamento na roça. Os personagens, inventados pelo bailarino, ganham vida sobre o palco a partir desta mistura de estilos e características que Hélio Martins propõe nesta montagem.
Sobre o palco, ele é acompanhado pela cantora Mirna Farias (vocal) e pelos músicos Francisco Barroso Templariuns (guitarra), Danyllo Araújo (gaita e alfaia) e Fernando Castro (percussão) que, por meio de uma trilha sonora, fazem um passeio por diversos ritmos da cultura popular maranhense como boi, cacuriá e Divino Espírito Santo.
“A trilha sonora tem a criação coletiva dos músicos e há um momento no espetáculo em que declamo uma poesia de Lúcia Santos que fala sobre a lenda da serpente encantada acompanhado por um solo de gaita de Danyllo Araújo. Já a música de encerramento é uma composição de Beto Ehongue especialmente para a produção e que batiza o espetáculo”, adianta Hélio Martins.
O artista relata que após a estreia, pretende levar a produção - que tem maquiagem assinada por Kleber Silva, figurino por Cláudia Aquino e Joyci Oka e produção de Samartony Martins – para escolas e espaços públicos de São Luís e de outras cidades e também para festivais.
Serviço
O quê
Sou assim soul - um solo de Hélio Martins
Quando
Hoje, às 19h
Onde
Teatro Alcione Nazaré, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho - Praia Grande
Ingressos
R$ 20,00
Saiba Mais
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