Codomar

Companhia Docas do Maranhão é desativada de forma definitiva pela União

Secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, participou ontem da cerimônia; ele também fez visitas ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, da Vale, e ao Porto do Itaqui; hoje estará na Base de Alcântara

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Terminal Marítimo de Ponta da Madeira foi o primeiro compromisso da agenda de Marcelo Sampaio
Terminal Marítimo de Ponta da Madeira foi o primeiro compromisso da agenda de Marcelo Sampaio

O secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, participou ontem da cerimônia de desativação e entrega do edifício-sede da Companhia Docas do Maranhão (Codomar). Ele também realizou visita técnica ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, ao Porto do Itaqui e às instalações do Centro de Lançamento de Alcântara.

A liquidação da Companhia Docas do Maranhão é regida pelo Decreto n° 2.965, de 10 de janeiro de 2018. Os trabalhos estão sendo conduzidos pela Secretaria de Fomento, Planejamento e Parcerias do ministério e foram divididos em metas que se estendem até 2020.

A primeira visita de Marcelo Sampaio, durante sua estada em São Luís, foi ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, porto privado pertencente à Companhia Vale, que destina-se principalmente à exportação de minério de ferro. Em 2018, o terminal movimentou 198 milhões de toneladas, equivalente a 48% de todo minério exportado e 17% de toda a carga portuária do país. Para 2019, a expectativa é movimentar cerca de 208 milhões de toneladas.

“Nós tivemos a oportunidade de conhecer todo o centro de operação do terminal, como é feito o controle e a conexão do modal ferroviário com o modal portuário”, explicou Sampaio. “A gente tem uma das ferrovias mais eficientes do planeta e consegue entregar minério competitivo do outro lado do mundo, na China. Esse é o Brasil que dá certo e o que nós desejamos pra todo o território nacional”, disse ao se referir à Estrada de Ferro Carajás, que faz conexão com o terminal.

Marcelo Sampaio também visitou o Porto de Itaqui, que também se destaca pelo transporte de minério de ferro. Bauxita, soja, alumina, derivados de petróleo e fertilizantes também integram a lista de produtos transportados pelo complexo. A infraestrutura de Itaqui permite a movimentação, visto que o porto dispõe de sete berços que, somados, totalizam quase 2 km de cais acostável. O terminal possui, ainda, armazéns de lona, armazéns de granéis vegetais, silos e tanques.

Centro de Lançamento de Alcântara

A última visita de Marcelo Sampaio ocorre hoje, no Centro de Lançamento de Alcântara - segunda base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira (FAB). O centro está situado no município de Alcântara, a 32 km de São Luís, numa área de 62.000 hectares, pertencente à União.

A base possui infraestrutura aeroportuária e acesso rodoviário. Também há acessos marítimos pelo Porto do Cujupe e embarque por meio de Ferry-Boat. O Ministério da Infraestrutura é tido como parceiro estratégico na ampliação do centro, uma vez que melhorias na infraestrutura de transporte, tanto no aeroporto quanto nos acesso portuários, são necessárias.

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Constituição da Codomar

Em 4 de março de 1974 a Codomar foi constituída, tendo como finalidade a exploração, industrial e comercial, dos portos e vias navegáveis do estado do Maranhão. A partir dessa data surgiu a atividade principal da Companhia, que foi a administração, exploração e operação do complexo portuário do Itaqui, fato este, que durou até novembro de 2000.

No dia 30 de novembro de 2000, a União, por intermédio do Ministério dos Transportes, com a interveniência da Codomar, ajustou com o Estado do Maranhão, com a interveniência da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), o convênio nº 016 que tem como objeto a delegação da União para o Estado do Maranhão da administração e exploração do Porto Organizado do Itaqui, em São Luís, do Cais de São José de Ribamar, em São José de Ribamar, dos Terminais de Ferry Boat da Ponta da Espera, em São Luís/MA, e do Cujupe, em Alcântara, cujo prazo de vigência é de 25 (vinte cinco) anos.

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