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Bolsonaro diz que aeroportos de SL e Imperatriz estão prontos para privatização

Presidente da República incluiu os dois terminais maranhenses entre os 17 que deverão ser repassados à iniciativa privada

Daniel Matos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Aeroporto Marechal Cunha Machado está pronto para ser privatizado
Aeroporto Marechal Cunha Machado está pronto para ser privatizado (Aeroporto Cunha Machado)

Em postagem nesse domingo no Twitter, rede social que costuma utilizar para anunciar atos do seu governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), informou que os aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, e Renato Cortez Moreira, em Imperatriz, estão prontos para serem privatizados.

Além dos dois terminais aeroportuários maranhenses, outros 15, a maioria nas regiões Norte e Nordeste, deverão ser concedidos à iniciativa privada na segunda rodada de concessões provida pela gestão de Bolsonaro.

A lista inclui os aeroportos de São Luís, Imperatriz, Cruzeiro do Sul (Acre), Tabatinga (Amazonas), Tefé (Amazonas), São Mateus (Espírito Santo), Goiânia (Goiás), Corumbá (Mato Grosso do Sul), Altamira e Santarém (Pará), Petrolina (Pernambuco), Parnaíba e Teresina (PI).

Arrecadação

Em março, o Governo Federal leiloou, na Bolsa de Valores de São Paulo, 12 aeroportos, divididos em três regiões: Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Foram eles os terminais de Aracaju (SE), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Alta Floresta (MT), Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT), Sinop (MT), Macaé (RJ) e Vitória (ES).

No total, a concessão dos terminais por 30 anos arrecadou R$ 2,377 bilhões em outorgas para os cofres públicos. Foi o primeiro leilão da gestão Bolsonaro.

O valor foi 986% maior que o lance mínimo estabelecido pelo governo, de R$ 218,7 milhões.

Os detentores das concessões deverão fazer investimentos para a ampliação e a manutenção dos aeroportos. Nos cinco primeiros anos, a previsão do governo é que eles invistam R$ 1,47 bilhão.

Dois dos três blocos foram arrematados por estrangeiros. A assinatura dos contratos só deverá ocorrer após a homologação do resultado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ainda sem data prevista.

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