Roda Viva

Receita para não envelhecer

Benedito Buzar

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Com esse quadro, espero viver até o dia que Deus achar que cumpri com o meu dever aqui na terraBenedito Buzar

Para sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento, a ONU institui 1 de outubro como o Dia Internacional do Idoso.

Em minha homenagem, na condição de assumido octogenário, o que não me constrange e nem me abate, ao contrário, o proclamo pela felicidade de ter chegado a esta fase da vida em plena forma física e sem apresentar sinais característicos da longevidade, ressaltando-se a decrepitude e a imobilidade.

Entrei na casa dos oitenta anos completamente lúcido, plenamente ativo, com autonomia para desenvolver as minhas atividades humanas e sem mazelas de quaisquer natureza.

Pelo fato de ser um cara sadio e destituído de marcas que denotam a inconfundível terceira idade, muita gente admira-se com essa minha performance e, como se não bastasse, ainda questiona a minha situação biológica.

É de bom alvitre dizer que se alcancei a proeza de ter uma vida saudável, não devo a nenhuma fórmula mágica ou a qualquer recomendação da medicina contemporânea, pois sou avesso à prática de exercícios físicos e de regimes que preconizam restrições alimentares.

A minha vitalidade se resume simplesmente em cinco pontos, que considero importantes e indispensáveis para justificar a invejável saúde que desfruto. Ei-los.

Cigarro. Ainda que, na juventude, tenha tentado fumar, não consegui ser adepto do tabagismo.

Bebida alcoólica. Só o consumo socialmente.

Leitura. O prazer de ler me faz bem, proporcionou-me boa formação intelectual, conduziu-me à convivência com renomados intelectuais e participar de instituições culturais.

Casamento. Tive a felicidade de casar com uma mulher fantástica sob todos os pontos de vistas. Solange deu-me segurança e me fez ver a vida de outra maneira. Sem ela, eu não seria o que sou. Estamos juntos há mais de cinquenta anos e sempre unidos.

Convivência com a juventude. Grande parte da minha existência, passei em companhia de jovens, por ser professor da Universidade Estadual do Maranhão. Foram 30 anos de trocas: eu transmitia experiência e conhecimento e recebia energia, vibração e entusiasmo.

Em tempo: eu não cultivo a prática de exercícios físicos, pois não costumo frequentar academias de saúde, mas isso não significar dizer que abomino as atividades esportivas, tanto é que participo, nos finais de semana, com amigos de geração, de partidas de voleibol em piscina.

No que se refere à alimentação, confesso que sou bom de garfo e poucas são as comidas que rejeito e ainda me dou ao luxo de ter o colesterol baixo, não ser diabético e nem cardiopata. Com esse quadro, espero viver até o dia que Deus achar que cumpri com o meu dever aqui na terra.

Promotores e patronos

Na solenidade de sexta-feira, em que a Procuradoria-Geral da Justiça homenageou a Academia Maranhense de Letras, foram lembrados alguns pontos que ao longo do tempo uniram as duas instituições.

Nada menos que onze promotores públicos são patronos da Casa de Antônio Lobo: Antônio Almeida de Oliveira, Augusto Olímpio Gomes de Castro, Cândido Mendes de Almeida, Felipe Franco de Sá, Francisco Dias Carneiro, Frederico José Correa, Gentil Homem de Almeida Braga, Trajano Galvão, Celso da Cunha Magalhães, João Dunshee de Abranches Moura e José Pereira da Graça Aranha.

Prefeito de Alcântara

Manoel Ribeiro não foi bem-sucedido nas duas últimas eleições, quando se candidatou à Assembleia Legislativa.

Se alguém pensa que por causa dessas derrotas, ele pendurou a chuteira política, equivocou-se redondamente.

Para mostrar que está no ponto de bala, deve concorrer à prefeitura de Alcântara, nas eleições de 2020.

Cultura em boas mãos

O governador Flávio Dino acertou em cheio ao nomear o jovem Anderson Lindoso para o cargo de secretário da Cultura.

Advogado de profissão, mesmo não sendo ligado aos meios culturais, vem se conduzindo muito bem à frente da SECMA, pela maneira como trata os que o procuram e tenta resolver as questões que lhe são encaminhadas.

Reviravolta no TJ

O inesperado gesto do desembargador Marcelo Carvalho, de não se candidatar aos cargos presidente e de vice do Tribunal de Justiça, fez a sucessão do desembargador José Joaquim dos Anjos desemborcar numa disputa.

A disputa se dará no final de novembro entre o desembargador Lourival Serejo e a desembargadora Nelma Sarney.

O eleito só tomará posse em abril do ano vindouro.

Trinta anos da Constituição

Foram solenemente comemorados os trinta anos da promulgação da Constituição do Estado do Maranhão.

Os deputados constituintes realizaram um bom trabalho, mas não devem ser perdoados pelo cometimento de um grave erro: aprovaram o Artigo 48, no Ato das Disposições Transitórias, que autorizava a criação de 83 municípios no Maranhão, a grande maioria destituída das mínimas condições de ter autonomia política e administrativa.

Os municípios criados vivem das transferências federais e só serviram para incrementar o clientelismo político e a corrupção.

Prefeito crente

O prefeito do município de São Pedro dos Crentes, Lahésio Rodrigues, foi recebido no Palácio do Planalto, pelo Presidente Jair Bolsonaro.

Lahésio, que administra o menor município do Maranhão, em área e população, deve ser reeleito em 2020 e após cumprir os dois mandatos, quer ser candidato a governador do Maranhão, em 2022.

Como dizia o ex-senador Vitorino Freire: - Aguenta Maranhão.

Conselho oportuno

De Brasília, veio a notícia do encontro do deputado Josemar do Maranhãozinho com deputado Rodrigo Maia, ocasião em que o parlamentar pede a opinião do Presidente da Câmara Federal da sua pretensão de ser candidato ao Governo do Maranhão em 2022.

Resposta do deputado Ricardo Maia: - Para ser governador, antes de mais nada, procure estudar.

Festa da juçara

Quando chega o mês de outubro, logo se pensa na Festa da Juçara e a gente imediatamente se lembra da professora Rosa Mochel.

Ela, como secretária de Educação e Cultura de São Luís, na administração do prefeito Haroldo Tavares, teve a feliz ideia de criar e promover este evento.

Este ano, na Feira do Livro, Rosa Mochel será lembrada e homenageada pelo seu centenário de nascimento.

Clima de beligerância

O Maranhão, no momento, não vive um clima eleitoral, mas parece que os ânimos entre os homens públicos exacerbaram-se a ponto da serenidade ceder lugar à paixão política.

Tudo começou quando o senador Roberto Rocha perdeu as estribeiras e arremessou palavras ofensivas à família do secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.

Dias depois, uma exaltada discussão no plenário da Assembleia Legislativa, gerou uma pesada troca de insultos entre os deputados César Pires e Yglésio de Sousa, no melhor estilo dos anos 1950, quando vitorinistas e oposicionistas se duelavam por meio de palavrões, que acabava em luta corporal.

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